terça-feira, 13 de setembro de 2011

MULHER DE CANTOS

MULHER DE CANTOS

mulher de contos
de luzes baixa
de fogo quente
instinto de grades
vulnerável
pula muros como
uma tigresa
bebe
embriaga-se
cheira
fuma
treme
na mão fria
do outro (a)
usada nas esquinas escuras
dos outros

bey cerqueira

EU LHE PROPOCIONEI

noite muito quente
está insuportável
ventilador de teto
esse calor de ginga
essa dona safada   
de uma safadeza imaginável
insaciável ....mulher que faz gostoso
não dá nem seu nome
porque? para que? eu quero nomes.....
burguesa...
olhos rasgados pintados boca carnuda
vermelha unhas enormes me arranhava
olhar de puta
me dá o que eu quero
e não pede nada nem grana
não basta....ela quer mais do que isso
ela quer sentir
sentir que é ......MULHER

bey cerqueira

ESSE FOGO

este fogo que queima minhas coxas, entranha por dentro de minhas poesias, atiça em mim vontades ferinas, dóceis, alucinantes, estamos num final da tarde, sobre um render na entrada da noite, te pego ao seu sinal, ao fechar de pernas, no meu instinto sinto o cheiro rústico saindo dentre suas pernas, no apertar de suas coxas, chove muito lá fora, tem festa, apenas abala mais ainda os nossos tremores, tá frio, pede um macho branco,  e o sangue me ferve, aquece, você aperta entre dentes e rangidos,  sua vulva, nas minhas posturas, posições, eretas, molhadas, amparadas, brincando até com as mãos que molha, apunhalo na beira de suas entradas, um cotovelo que cabe na sua entrada, avantajado clitóris, me rendo novamente, agora sobre meus encantos e me perco por todo o corpo demasiadamente

bey cerqueira