terça-feira, 31 de janeiro de 2012

(AUTENTICADA)

eu nunca vou tirar você de mim
meus fetiches só você que conhece
eu necessito muito do seu sexo
dentro de mim
minha menina mulher
intensa
me deixar satisfeita
me faz arder até ao ventre
do qual purifica
desintegra
sim eu sei ....
saiba que eu faço sexo
com você                                              
por tesão                                                          
por querer-te até a sua raiz  
mas por favor
não me peça compromisso
nem envolvimento
eu volto amanhã
eu prometo
fica bem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

(AUTENTICADA)

eu nunca vou tirar você de mim
meus fetiches só você que conhece
eu necessito muito do seu sexo
dentro de mim
minha menina mulher
intensa
me deixar satisfeita
me faz arder até ao ventre
do qual purifica
desintegra
sim eu sei ....
saiba que eu faço sexo
com você
por tesão
por querer-te até a sua raiz
mas por favor
não me peça compromisso
nem envolvimento
eu volto amanhã
eu prometo
fica bem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

Não posso definir


V
sinto uma enorme falta de alguém ensandecido, com quem possa me mostrar sem máscara. Em quem eu veja a loucura, e então me sinta em casa. sinto imensa saudade de seu rosto conturbado, ali eu me sentia plena de razão a loucura é um mundo feroz que me seduz, a falta de limites e o mergulho em meu universo desconhecido eu olhava para você e me sentia em ordem, assistindo sua desordem, eu então me considerava sã. Talvez eu tenha achado o motivo do meu amor agora.

Não posso definir a palavra amor, desde que descobri que amo o que sei de mim em você, você é minha permissão para viver.
Permissão da falta , do incontrolável, do desconhecido e principalmente do proibido eu.

bey cerqueira

É BOM DEMAIS....

é bom tocar dançar com você
com esse seu vestido longo .....
rasgar suas roupas e ver as intimas
seu sutiã sobre seus biquinhos sua calcinha
rasgando sua vagina....toca minha pele
bebemos vinho e eu entro com minha mão
entre suas pernas e te empurro para cima de mim
vou descendo te beijando estou desenfreada
chegarei logo em seus pontos íntimos
os seus sinais estão fortes e me guiam
os meus te deixa mais e mais excitada
murmuramos coisas uma para a outra
te levo para o porão....
sobre poeiras peço para você tocar para mim
me deito ao teu lado e murmuro coisas
seus poemas já estão em meus dentes
dor e prazer bem próximo  
dedos passeando....na beirinha devagarzinho
abro sua flor e entro passando minha língua
na sua sensualidade extremamente de um fêmea
encantadora....como nunca tive......o teu cheiro me faço erótica
e não consigo fugir do inevitável.....

bey cerqueira

NERVOS ATROFIADOS

quente e molhada sobre tantas camas nuas
numa dança irreal....alquimia ....
lúdica sádica irônica sobre sua vida
quebrou-se a vértices de nós duas
entoadas sobre suas mentiras
mordo meus lábios que geme
outros nomes
prefiro a meretriz do que a hipócrita
vive de empréstimos
e busca alucinadamente alguém para amparar
mandinga.....
eu sou livre....
porque vou para cama livremente com quem quero
porque quero....sem precisar de dinheiro
esse meu jeito de fazer sexo na vida
é porque em minha carne já tive gente
conseqüências de sexo e interesses
consciente ao teu tato as tuas garras 
ao teu toque ....fico enjoada......em mim foste
uma mulher dos nervos atrofiados

bey cerqueira

SUA MÁSCARA CAIU...

em meu total devaneio essa ânsia de vômito por ter tido você
me engana porque eu gosto......faz-se em mim o gozo oposto
minhas entradas fede ao lembrar das suas insanidades
a sua traição só me deixa mais encaixada em outras tantas
num ritmo aos teus temores eu morro de rir....
sou sua divã
reinvento até prazeres para multiplicar-me dentro de um murmúrio
seus feitos já estão aparecendo....isso me excita....
desconexo a minha cura de você....
nessa cama quente
inflama-se em armário mudo
em talhos remorsos de pano velho

bey cerqueira

FOMOS PARA O CABARÉ DA CASA ROSA....

quando nossos corpos se encontram, em ruelas, nos engolimos, a rua é a nossa morada, a flor do sexo se abre, exala o cheiro da paixão, por todo um quarteirão, esse aroma de mulheres que gozam ardentemente, entra em transe toda uma multidão, carente, houvesse gritos tipo.... putas, meretrizes, perpetuas .....uma garrafa de cubralibre (livres), lascivas, aos próprios instintos selvagens, uma a outra, marcas, feridas, que são lambidas, para amaciar a dor, e eu lhe dou um beijo na face, em um pouco momento de amor....uma na outra, whisky por favor, ele faz até esquecer a dor,  num bairro qualquer, fedia, acima subimos, era morro, com luzes baixas, andamos por alguns bares, até toquei violão, e de boca a boca, nos tornamos donas uma da outra, sem percebermos, donas uma da outra, somos marcas da pretensão do não limitar, somos únicas, escondidas,  aquele momento, o lado o oposto, do avesso, que grita, é o tempero de duas fêmeas que não tem limites, atravessa a rua e vai para uma construção de terra molhada, arranhando seus púrpuros  únicas, nessa urgência ousadia, latente, multiplica-se, cria leite, compasso, pautas com notas agudas, desafinas, pontiagudas, escutamos um piano mal afinado, cheiro do mar aberto, engolidas ao sentir escorrer gruta totalmente aberta, pulsante, e para o dentro do desconhecido, forte.....com a força de uma ferina, no fundo .....o espasmo....acopladas....fomos ao cabaré da casa rosa......

bey cerqueira

FOMOS PARA O CABARÉ DA CASA ROSA....

quando nossos corpos se encontram, em ruelas, nos engolimos, a rua é a nossa morada, a flor do sexo se abre, exala o cheiro da paixão, por todo um quarteirão, esse aroma de mulheres que gozam ardentemente, entra em transe toda uma multidão, carente, houvesse gritos tipo.... putas, meretrizes, perpetuas .....uma garrafa de cubralibre (livres), lascivas, aos próprios instintos selvagens, uma a outra, marcas, feridas, que são lambidas, para amaciar a dor, e eu lhe dou um beijo na face, em um pouco momento de amor....uma na outra, whisky por favor, ele faz até esquecer a dor,  num bairro qualquer, fedia, acima subimos, era morro, com luzes baixas, andamos por alguns bares, até toquei violão, e de boca a boca, nos tornamos donas uma da outra, sem percebermos, donas uma da outra, somos marcas da pretensão do não limitar, somos únicas, escondidas,  aquele momento, o lado o oposto, do avesso, que grita, é o tempero de duas fêmeas que não tem limites, atravessa a rua e vai para uma construção de terra molhada, arranhando seus púrpuros  únicas, nessa urgência ousadia, latente, multiplica-se, cria leite, compasso, pautas com notas agudas, desafinas, pontiagudas, escutamos um piano mal afinado, cheiro do mar aberto, engolidas ao sentir escorrer gruta totalmente aberta, pulsante, e para o dentro do desconhecido, forte.....com a força de uma ferina, no fundo .....o espasmo....acopladas....fomos ao cabaré da casa rosa......

bey cerqueira