quarta-feira, 23 de julho de 2014

OLHA NOS MEUS OLHOS

Olha nos meus olhos e diga
Que não foi delicioso
Chega até a mim abraça-me
Diga que nada sente, diga
Que tudo não passou de uma
brincadeira infantil, fala
Venha falar comigo sobre isso
Deita em meus ombros como tu fez
Diga que não foi bom, quero ouvir, diga
Arranquei suas roupas você meiga
Nega que tu não arrancastes as minhas também
Como fez parecia uma felina brava
Extremamente carente
Selvagem cheia de desejos
Peço arranha minhas costas
Você roçou nas minhas coxas
Escorregar sobre meu corpo
Até gritar louca de prazer
Em minha boca.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AH!!!!!! ESSAS ESCOLHAS

ah!!!!!! essas escolhas, como bengala, um amolesto,  vem uma tempestade, arrasta uma certeza, um furacão que derruba essa mediocridade, chega ser fúteis, essas tentativas, dou gargalhada, para que as aparências lhe engana, esse sexo traído, bem feito, desejado, não me venha dizer que foi o vinho, um descuido, não me venha com falso moralismo, nem com desculpas, estávamos cientes, se deitou comigo, esse seu  desconforto me dá a certeza da minha falta em sua cama, podes ter amado muito uma outra mulher, porém não esquece do quanto a ternura que você disse, que gostaria de ter novamente, vem buscar meu grande amor antigo, vem rasgar a sua alma, resgatar a dor que não se iguala, enquanto continua se iludindo,  buscando em outras camas, aquele tesão perdido, num silêncio que hoje lhe permite a ter, por medo do avesso, do avesso, avesso, que lhe assusta tanto, o tempo.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA

O FOGO QUE QUEIMA


O fogo que sempre queimou nossas entranhas
Acelera o prazer por sua culpa retarda nossas paixões
Pelas escadas
Você foge com uma adolescente sabe
O amanhecer é lindo ao teu lado
Deixa-me lhe dar essa ternura que tanto quês 
Seremos sempre ao nos encontrar
Amantes não negue isso
Nós não resistimos uma a outra
Não podemos nos ver porque os mares
Agitam-se nossos ais arrebenta dentre pernas 
Um canto murmurando em meus ouvidos
Agarra-me com força enquanto eu lhe toco
Nesse corpo brando extremamente amado
Com tua permissão lhe tive sempre será assim
Não se engana com isso por isso tu foges
Podes ocultar de todos mais da sua alma 
Nunca conseguira esconder-se
Mais o que sentes a ti lhe faz 
Sentir-se culpada

POESIA DE BEY CERQUEIRA