terça-feira, 16 de abril de 2013

PODEMOS FAZER SIM


Podemos fazer sim, sem nenhuma interferência, sós nós duas, meu sexo brota, grita, o clímax arrepia meus poros, quando nos vemos, nos contorcemos nos revertemos, ficamos mais fortes do que o vento, que insiste a empurrar as nuvens, para nos lembrar, o que o espelho nos diz todos os dias, refletindo nossas cicatrizes, em nossos rostos, porque passou, passou sim, mais uma coisa nunca passou a essência, o cheiro, o encaixe, sinto seu sexo a todo instante, seu beijo, seu abraço, o toque de nossas vontades, suas curvas, profundamente, intimamente, o tempo, acrescenta apenas o conhecimento, são brilhantes do endurecimento, um diamante, que ferve meu sangue, que aborta minhas buscas incansavelmente, até chegar a você novamente, ao soar de uma música, você é a minha harmonia, forte, vigilante do meu ventre, são de vidros, mais são fortes, duas mulheres, banhada de óleo, tantas buscas em vão, como desequilibrei o meu crivo, desalinhei, a tatear-lhe, deitar ao teu lado, novamente, me veio nossos hábitos, e me fez achar meu alicerce, que eu pego, sobre meu gozo de amor.

POESIA DE BEY CERQUEIRA