sexta-feira, 5 de abril de 2013

A ARTE DE ÉRIKA



NEGAR


Negar que quero contorcer em suas paredes, insaciavelmente, jamais, desejo fazer-te sentir muito mulher, vou beijá-la, como macho selvagem, procura deixar-se ser provada, num entra e sai distintamente delicioso, quero você toda, sozinho, por todos os cantos da casa, pelo chão arranhando minhas vontades, toma-me, caminharemos até o riacho, desceremos juntas, porque quero sentir as pedras entre meus dedos, lhe acariciar, deixando a prova de um tesão, mesmo na água a brasa queima, e quando suar na ardência, olha meu olhar faminto, que grita, geme, explode, nas pontas das pedras, te deixando enlouquecida, me deixando ereta.

POESIA DE BEY CERQUEIRA