nessa brisa que encanta sobre duas senhoras, desalinhadas,
com gestos profanos, femininos, e outras vezes masculinos, que as faz desnudar até
quem passa ao longe, e deixa tanto desejar aos que expia pelos cantos das
calçadas, esquinas, ao masturbassem nesse deslumbramento, desprovidos, a luz da
lua, aponto o amanhecer, anuncia um dia de sol quente, que queima a pele, que
sangra a película, esquenta a um grau as cavernas que se alimentam, da água do
sal, tampando nossas cicatrizes, sem vergonha, sobre vagas que sobraram em meu
corpo, coxas que se intumesci no fundo de cada avanço de mãos molhadas, sujas
de areia, as veias cresce,, o sangue bombeia invasivo, e esvaia as espáduas
anunciando que devemos ir embora, sobra-se as vergas sombras sobre o amanhecer,
nas calçadas, descalças, como meninas, molecas, brincando balelas, até o café
sair....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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