Não sou santa, e tenho muito medo dos que se fazem de santos, quem se esconde atrás de dogmas, quem diz que o dinheiro compra tudo, jogam muito sujo, no exato momento que apaga a luz, muitas vezes covardemente caímos numa teia de aranha, tropeçamos, damos pontapé em montanhas, sem saída por já estarmos machucados, escorremos, com louvor eles ganham, são muitos, não aplaudo os que usam o poder, os que se melindram atoa, para se presentear, enquanto a sociedade calada por medo, o muro da vergonha não cai, ficamos excluso dentro de um tipo casulo, damos desse jeito a vitória, uma vitória cheia de mentiras, vergonhas, medos, porque abaixo da saia, se escondem, nessa guerra entre o fraco e o forte, o pobre e o rico, as mazelas de um passado que fede em ruelas, não se desvendam, a mentira sempre irá perdurar, até que um dia quem sabe um dia, uma lágrima, limpa toda essa sujeira..
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA