quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SONOLENTAS

Sonolentas nós estamos com ar de inocência
No quarto trancadas detalhes nos faz deitar
Lá fora o vento bate na janela abre frestas
A luz da lua nos faz dançar uma sobre a outra
Encanta o secreto desejo do costume
Tava frio mais a emoção nos esquentavam
Escutava ao longe uma suave melodia 
Do mar batendo na areia
Esfriando nossas têmperas
E começamos a nos esquentar como bambu
Que se curva ao vento mais não se quebra
A cama desfeita 
Trêmula peguei você pela cintura 
Amontoadas cobertas que entre nossas pernas
Aquecia-nos e começamos nos embalar
Logo os sinais começaram aparecer
Essa voz rouca no meu ouvido me tirando do sério
Apanho-te no ar de faço cavalgar sobre meus lábios
Aquecendo-te no meu corpo quente com aquela ternura
Desse amor latente ....desse amor amante

POESIA DE BEY CERQUEIRA