quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

MORDE MINHA BOCA

Morde a minha boca
Abaixo ventre beijo a sua
Varamos a noite toda até
Você encostar sua cabeça
Nos meus braços para descansar
Deixa acompanha-la com toda a
Fúria do meu olhar
Algumas vezes retêm segredos
Deixa-me fraca usa-me
Gosto quando faz isso
Sinto teu corpo faminto
Alcançando-me 
Caça-me nessa fissura 
Sedenta minha velha dor
Na rasa fenda úmida 

POESIA DE BEY CERQUEIRA