terça-feira, 14 de agosto de 2012

EM SUAS VONTADES


EM SUAS VONTADES

em suas vontades lhe deixo meu apego
tesão
pela falta da grana lamento por não pagar-te
o seu preço que lhe convêm para lhe ter
....por isso voa siga o seu caminho saia da gaiola
arrasta-se pelos ruelas grita por toques mais fortes
embebesse procure suas tropas....não venha a mim
nunca mais....eu lhe fiz gozar demais perdeu o encanto
mais quando não encontrar o que procuras tiver ao chão
lembre-se de mim....curarei suas feridas te darei desejos
lamberei suas entranhas sugarei seus seios cansados
lhe deixarei novamente em pé tipo uma mulher digna
para outros (as) te sustentarem....minhas marcas já estão
em você...meu cheiro jamais iras esquecer....
novamente a mim posta sobre seus belos fetiches
em minha testa avantajadas....esfrega até corta com a navalha
uma vala qualquer entre suas pernas para lhe fazer gozar.....
colocarei ao seu jeito as algemas te chicotearei
você merece......o que desejares depois
mansamente deitar-te-ei sobre meu corpo nu num quarto
escuro até amanhecer....seremos ao queimar do sol
a janela aberta um cigarro aceso borá fumar em seu rosto
vou beijá-la vou tocá-la.....levantar teu ego....te colocar em pé
pegar o que de mim você tomou ....que foi a forma de possuí-la
como quem adormenta o feto sobre o braço
no vai-vem dos nossos laços arrebentados,


POESIA DE BEY CERQUEIRA

FERE-SE QUE SE FODA


FERE-SE QUE SE FODA

fere com palavras ferinas
como se tivesse o direito de  invadir
as minhas feras escondidas de vergonha
as quais a guardo dentro das suas insanidades
egoísmo incerteza destreza de uma mulher
cheia te vontades delírios amante da noite
não te atinjo no côncavo e no convexo de acaricio
seus “eus”  nos meus desfalece...me espalha
deixa meu corpo marcado joga a toalha
limpa o sêmen esconde o sangue da porrada
entre suas pernas no ponto lhe mordo
marca das feridas em minhas costas...pela dor do seu teso
cravadas o sol queimou a própria vergonha...
um punhal mais uma vez me foi cravado
estava bêbada numa rua escura acalentada pelas paredes
sujas imundas de vômitos daquelas que sentiram muita dor
docemente tentei lhe tratar....por todos os sentidos
palavras atos febris você me atingiu mais uma vez
em minha carne curvei-me eu enterro de vez  os entraves
das coxas musculosas da sua boca carnuda
da pele cheirosa de uma mulher que eu confiei tanto
que tanto amei....!!!!!!!!!!!!!

POESIA DE BEY CERQUEIRA