sábado, 23 de agosto de 2014

CADA ENTARDECER

Cada entardecer eu me culpo
Sem razão nenhuma eu me culpo
Culpo-me por não ter tido o seu cais
Nos ais das paixões
Em meu corpo febril
Em cada anoitecer eu me cubro
Cubro-me sobre os meus pensamentos
Cheios de sentidos tesões emoções
Deixando-me desatinada sem você

POESIA DE BEY CERQUEIRA