quinta-feira, 25 de julho de 2013

AJOELHOU-SE

ajoelhou-se
esse moço
segurando um taco
jogando sinuca 
abaixo da cintura
umedecido
em busca da bola da vez
surge uma língua
uma voz cantando
aguçada
tom grave mãos
doce
robusta
seios por amamentar
vermelhou
os lábios da moça 
virgem sobre um feitiço
num prato de salada mista

POESIA DE BEY CERQUEIRA