quinta-feira, 7 de março de 2013

DA SAUDADE


DA SAUDADE

da saudade lúcida 
contestável a loucura
ao mesmo tempo se curva a lua
muda a estação....neve
sinto suas mãos envolvendo
minha pele branca
me fazendo viajar 
me descontrolando numa silenciosa 
sem medo de mim...porque posso me devorar
meu corpo em brasa
nas andanças sobre calhas
assoalho que range calha molhada
sem prudências... para quer?
para quer ter prudências.....na cama
num vale tudo.....explícita 
xinga ao carnaval passando.....
não sei se os aplausos eram para mim
seus fundos não são mentiras
apenas omissão afrodisíaca 
desde aos céus ao som do clarim 
toca a risca passa um arco-íris 
flor se abre a flor....tempestade a vista
as frutas perfumam quando passo
pela sua mata lindos seios que meu lábios
beija a flor se abre em pleno verão quente

POESIA DE BEY CERQUEIRA