sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CHEGA AQUI

Chega aqui
Vem deitar comigo
Vamos até no que não 
É-nos permitido, por favor,
Ótimo agora
Deixa-nos queimar
Com um suor de teso
Sente meu toque duro
Faz-me chorar sobre
Meus dedos que estão gritando
Revida
Viaja em mim
Deixa-me sentir teu gosto
Arranha meu rosto cola em 
Minha boca sente minha língua
Escreve nas minhas entranhas
Marca-me
Morde-me
Grita o meu nome 

POESIA DE BEY CERQUEIRA