Amo-te com a força das minhas entranhas, no apertar das minhas fendas, amo-te sem medo do grão que fecunda da sua parte em outras terras, amo-te sobre a força da colheita, como mulher antiga, plantada sobre meu ventre fértil, num tesão único entre duas fêmeas que se inverte, envergam, esfregam, ao avesso da leitura linda partitura cheia de magia, e dedilhados, sugando nossas curvas, veja mulher desejada por mim, amo amar esse velho amor antigo, amo cultivar dentro de mim, aguar todos os dias esse desejo rústico.
POESIA DE BEY CERQUEIRA