QUE ME VENHA
que venha me consumir incansavelmente
tire de mim a capa da puberdade falsa
me faça renascer das cinzas
que nasce entre um beijo na boca
a natureza frutífera dos nossos venenos
sobre duas maneiras que se marca um
corpo estúpido sobre uma nudez branda
que se exploram ardentemente
POESIA DE BEY CERQUEIRA