Vasculhar o passado, é como brincar com suas marcas mais profundas, revirar gavetas, deixar fotos penduras na parede, ficar cutucando o que está quieto, é como revirar, mexer com o íntimo que está calado, quieto, é só olhar para o espelho, veja as marcas, tem que ter muita coragem, às vezes ser valentia, é covardia para si próprio, poucas as vezes devemos permitir isso, fazer remendo, mexer com as velhas roupas que já estão rasgadas, ultrapassadas, pode crer, você nesse momento estará brincando com o espelho, que espia, percebendo, todas as marcas que tentamos esconder, com muito cuidado, jorra como fogo em todo o nosso corpo, queimando por dentro de nós mesmo.
TEXTO DE BEY CERQUEIRA
quinta-feira, 17 de julho de 2014
PELO MEU OMBRO
Pelo meu ombro endurecido afaga-se
Atiça a película passando-a
No rola, rola gingando.
Enlaça as pernas e aperta
Você agarra os meus cabelos
Apenas para não perder o lugar
Certo deste desatino prazer
Doce mulher de pele macia
Viro o rosto encaixo minha boca
Passo a língua lhe apoio por trás
A paixão explode não perdemos o equilíbrio
Que delícia!!!!!!
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Atiça a película passando-a
No rola, rola gingando.
Enlaça as pernas e aperta
Você agarra os meus cabelos
Apenas para não perder o lugar
Certo deste desatino prazer
Doce mulher de pele macia
Viro o rosto encaixo minha boca
Passo a língua lhe apoio por trás
A paixão explode não perdemos o equilíbrio
Que delícia!!!!!!
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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