segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SEM FALAR NAS LOUCURAS

Sem falar nas loucuras que os sentimentos nos faz conter, as diferenças nos faz calar, enquanto fornecemos nossas energias num pensamento que atravessa as verdades, um encantamento, tornando nas juntas, únicas até rebentar o cordão umbilical, abaixo ventre, uma rua gritante em línguas que não se entende, de longe sente o seu cheiro, que mata minhas vírgulas, me deixa conversando sozinha, está difícil, procuro seu corpo, porque preciso preencher o meu, necessito enchê-la de ternura, carícias, porque meu membro me abala, e eu quase morro, tremo... 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 29 de setembro de 2013

AONDE PODE HAVER

Aonde pode haver um ar 
Diferente do que a anos sinto
Que faça minhas mãos tremerem 
Minha boca arder as fendas abrirem 
Meu sangue correr explodindo veias
Não existe 
Não...outro ar entranhado no meu ser
O melhor é sentir deixar o vento 
Entrar pela janela e nós duas
Dançando suavemente através do tempo
Do conhecer 
Assim mantê-la em mim
Sem pressa  

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 28 de setembro de 2013

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


ADELE SET FIRE TO THE RAIN (POESIA DE BEY CERQUEIRA)



EU TE AMO

eu nunca vou excluir
você da minha existência
porque você ....
 é o grande amor
da minha vida
 o que eu faço
para  você mulher amada
eu faço com a intensidade
das minhas entranhas
eu faço por amor
por amar
por desejar
por te querer
intensamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)



ENTRE MINHAS MEMÓRIAS

Entre minhas memórias
Dentro do meu ponto G
Abaixo do meu ventre
Você nunca deixou de existir
Sinto-a todos os dias rolando
Em meus braços embolando
Desarrumando minha vida
Minha cama 
A única razão para que eu esteja
Bem é saber que você é minha
Meus aconchegos meu tudo guardado
Entre coxas nervosas um olhar
Sempre para você que me atiça
Vira-me do avesso me faz ficar muda
Única universal dentro de minhas
Entranhas que só eu olhar-te 
Agita-se


POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

NÃO ME IMPORTO

Não me importo aonde coloca suas línguas, pois as minhas, ultrapassa até o seu limite de altura, profundidade, rasa, exuberante, o que me faz envergar-me, sem te quebrar, a não ser sobre meu corpo suado, danço ao deitar  sobre mim, pensando em suas  anuências, saliências que assombra minha mente a cada minutos, da hora,  principalmente quando debruço me deito, num assoalho frio, agarro meu corpo, ardendo de febre, faço-me carícias, acaricio minhas lembranças, como todas  fossem nascidas dentro de mim , abertamente ativa, difícil,  na insônia abaixo a rua, quando o vinho tinto mistura ao seu leite que sugo, dos mamilos pontiagudos, no dito contato para contê-la nua até sobre as minhas calças amarrotadas, e seus vestidos rasgados.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

SOBRE NOSSAS CAVERNAS

Sobre nossas cavernas
As águas descem cristalizadas
Feito cachoeiras
Limpas cremosas meladas
Abre-se a flor de nossas entradas
Abrem-se para que possa aconchegar
Nossas carícias até adormecermos
Uma sobre a outra 
Coladinhas na reluz do sol nascente
Começamos a gingar nossas coxas
Novamente vem o cheiro do café
Exalando para despertar nossas vontades
Doce nossos líquidos banhando-as
Nossas grutas
Caímos novamente debruçadas
Umas sobre a outra como concha
Exaustas num transe de guetas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Que? Ah!!!!!!!!!!!!

que ah?!!!! se eu pudesse contar o quanto 
a minha vida deu-se voltas fez história até história
por muito amor e de bocas em bocas pulando cercas
pude contemplar o que queimava dentro de mim
imensas paixões.....
quente e rápida sente o peso do que se revela
gozo matinal um corpo que pudesse me decifrar
ou pelo menos dissesse o meu nome no outro dia
nem eu mesmo sabia muitas vezes.... 
renegando diversas mãos das quais me tocava
enquanto as minhas sem pudor rasgava as roupas
dedos perversos....de quem se apaixonava....
sintonia devorando o cio coxas suja de ousadia 
perpetuando o fruto proibido
que até eu podia consolar

POESIA DE BEY CERQUEIRA

POESIA DE SULLA FAGUNDES (ARTE DE BEY CERQUEIRA)


NOS NOSSOS AIS

Nos nossos ais delícia de sentir
Existi entre nossa boca nervosa
Explosivas sobre línguas que se
Trocam brigam por um lugar sobre nós
Estamos ainda vestidas a lua cheia nos olha 
O mar bravo batendo fortes as ondas altas
Entranha nossas coxas apertadas aumentando
No gelo nossas vontades de mulheres
Extremamente fáceis porque se querem
Encaixam-se no gancho
Arrancamos na tirania nossas roupas 
Jogando-as a ventania que zoava em
Nossas entranhas....Deitamos nua só
Sentindo a ponta da língua da onda espumante 
Em nós sobre areia nos quais arranhamos
Sem nos ferir posta contê-la em nós moldadas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 24 de setembro de 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)


GRITA OS HOMENS

Grita os homens sem pura
Gentilezas sem delicadeza
Na embriaguez as mulheres
Da vida sem rumo os aguentam 
Ao fundo de todas as entranhas
Mergulhadas numa natureza doentia
Febril hipócrita de olhos abertos
Cintilantes em cores negras gritam 
Por mim meu corpo treme
Começo a ficar excitada meu sangue
Corre muito rápido sobre um coração já
Machucado do sexo na poesia
O orgasmo destas mulheres
Pelas quais em mim se dispa cessa
Elas procuram a liberdade sobre meu olhar
Mesmo que ele esteja triste atrás da porta

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 22 de setembro de 2013

VÍDEO POEMA DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)



sulla fagundes poema - Se você não existisse

SOBRE MEU CORPO

Sobre meu corpo você se deita, passeia, faz voos bem rasantes, embriaga-me me deixa sem medo, aproxima de minha boca e beija docemente, como uma mulher apaixonada, e eu no meu tempo bastante espaço lhe aconchego, e navego antes ao destino do ponto G, dominadas, soa os instintos ficamos ali no gango ar, como damas que própria voz nos diz, ao ereto do momento inesquecível, ao toque profundo nas rasas raízes de nós duas.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 21 de setembro de 2013

VOCÊ NÃO TEM IDÉIA

Você não tem ideia do quanto
Faz-me inteira
Meu destino é caminhar ao teu lado
De mãos dadas coladinhas 
Dentro até possível num tempo feroz
Somos feita uma ao contrário da outra
Até ao teu tato cheiro que me embrenha
Que me faz distinguir-te
Tocando teu útero do qual
Faço-lhe vida lhe levanto ao meu
Ereto momento dentro
Meu corpo desavisado
Fica denso fervendo nas marcas
Das suas unhadas em minhas vontades
Ainda tenho essa marca elas são minha vida
Estão dentro de mim dormindo
Aconchegadas assim como você 
Mulher amada minha

POESIA DE BEY CERQUEIRA

EU ESTOU SEM PALAVRAS

eu estou sem palavras.........
como em tudo que em luz você me diz, 
preciso desse teu amor, 
porque eu preciso dar o meu a ti.....
te amo

poesia de bey cerqueira

ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)


ARTE DE BEY CERQUEIRA



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

NÃO TEM JEITO

Não tem jeito por mais que tento
Espalhar-me por ai em vãos desconhecidos
Não consigo distinguir o que é
Tesão 
Amor 
Paixão 
Para quer os três em mim existem e
Quando meu corpo grita
Silenciosamente no impulso me levanto
Vem seu nome seu semblante sua nudez
Não resisto pego o telefone te ligo apenas
Para escutar a sua voz ou quem sabe....
Antes então de dormir me ponho nua 
Para sossegar-me então
Assedio-me covardemente tentando
Violentamente matar a falta que tu me faz
Até o amanhecer

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

NESSE CORPO DESAFIANDO

Nesse corpo desafiando, todos os impulso, deixo sempre coisas no ar, para amanhã, deixo movimentos, que até faz mal, necessitas da força, somos violentas, mansas, nadamos uma sobre a outra, te proponho ser minha harpa, coloco-a entre minhas coxas, aperto o corpo ao instrumento pulsante, junto ao meu tejo de um tesão que nos dá até medo, que só você sabe me dá, e eu retribuir, começo tocando bem leve as cordas, de uma entrada só,  preciso apenas dos dedos, pois minhas mãos estão ocupadas apertando-o mais para junto de mim,  para não deixarmos sequer uma abertura dentro dessa sanidade,  do ambiente, que exala o som, eco aos meus ouvidos, desta tua boca grossa, densa, treme até o útero, do qual eu faço ninar,  inevitável esse êxtase entre nós duas, o puxar do cabelo, o morder de bocas, as carícias nos seus nervos, nessa  troca de mãos, no fechar das pernas grossas, é inevitável porque a volúpia , o olhar pedindo, explode sensações maravilhosas, um instrumento caro, que nos faz envergar, acabou de sair do tom.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

TENHA ABSOLUTA CERTEZA

Tenha absoluta certeza que tomarei
Desgovernadamente o teu nécta descendo
Absurdamente dominarei os seus caprichos
Saboreando cada gota que cai em meus lábios
Até o suor do seu prazer em minhas mãos iram
Guiar-me ao mais profundo do seu refúgio
Até ao impossível das sensações posições 
Que se possa ter viver entre duas mulheres 
Famintas 
Vamos definir o nosso corpo buscar as marcas
Elas são mortais que faz crescer ao apertar
Entre nossas coxas 
Explodimos em gozo nesse universo que jorra
Diversas fantasias uma delas nas esporas 
Rasga argolas tronco cama me toma e
Voa sobre mim verdadeiramente me joga 
Uma âncora para fazer até arder 
Todos os nossos poros nossos pecados
Deliciosamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

TANTO CARA GUIDO RENZI (POESIA DE BEY CERQUEIRA)



EU TE AMO

eu nunca vou excluir
você da minha existência
porque você (......)
é o grande amor
da minha vida
o que eu faço
para você mulher amada
eu faço com a intensidade
das minhas entranhas
eu faço por amor
por amar
por desejar
por te querer
intensamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


PARTE DO VÍDEO POEMA DE BEY CERQUEIRA




SABER SER UMA DAMA

Sabe ser uma dama assim como sabe ser vadia
Vadiar em meus medos sobre meu corpo
Em minhas fraquezas
Isso é covardia
Aspirei com meus teus pensamentos
Tomarei seu néctar bem devagar
Para não perder o gosto quero
Cada gota de nossas essências
Refúgio que vai invadir meu corpo
Entranhando em minha alma

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NAS TERRAS QUE JÁ VIVI

Nas terras que já vivi
Límpida com suas águas
A pele da qual me roço
Escancarada usa e abusa
Só foi tua intensamente
Nua ou vestida até 
Os pensamentos me condenam
Fico como nata despida 
A sua boca arrancando eu sugo
Até a raiz inverte e do avesso
Torna-se exclusiva minha
Até eu acordar te inventei
Invadi minha alma com seus medos
Suas fraquezas me curvaram aos teus caprichos
Insana desabotoou sua roupa
Com a vida pelo avesso

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 15 de setembro de 2013

EU ME APEGO


V
Eu me apego, com a mesma intensidade que
desapego, não faço elos, leituras, nem assino 
sentenças, sou a própria diretriz das obras, 
de um livro com a capa sem rosto, 
com as páginas em branco, me deixo 
empoeirada nas estantes da vida, por não 
conseguir fazer que seja quem for 
compreendida, entendida, que tenha um 
entendimento até mesmos nas mesmices do 
dobrar de cada página em branco.

POESIA DE BEY CERQUEIRA


AO TENTAR

Ao tentar te encontrar
Eu primeiro vou me seduzir 
Violentamente incansavelmente
Para quando te achar 
Tocar
Encarar teu olhar
Beijar tua boca
Eu esteja mais calma

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


MESMO

Mesmo que nossa entranha esteja totalmente entranhada estranha uma a outra, mesmo que esteja em terras distantes em busca de se frutificar, mesmo que nossas mãos não plantam mais nenhuma flor que se abre, que nos seduz nos lubrifica com nosso mel, mesmo que nossas carícias se perderam cavando em cocho costurando nossas cicatrizes, mesmo assim, acima de qualquer coisas, minhas mãos procuram aguar o arado para que nasça ao amanhecer, ao por do sol um jardim com o nosso cheiro.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ROÇA SUA PELE

Roça sua pele cor de jambo 
Na força de suas mãos que me reluz
Que me tocam na melodia das ondas 
Quando as pedras flutuam num lago
Gelado na superfície da água que
Ondula percorrendo a frente sempre
A correnteza levemente passeando
Em meu corpo nu
Conduz-me a uma única dança essa pode ser
Mais nunca deixa um encanto sem acabar
Com o aliciar sobre um olhar sedutor 
Que não apaga a minha luz onde a pele fica mais
Ao tom da fruta que parece cereja 
Teu corpo cansado vem me escancarar 
Abusa pode abusar porque sou tua 
Lascivamente tua

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E EU DEITADA

E eu deitada olhando seus detalhes
Nossas fendas se desdobram
São garra que latejam prende
Você se menstrua suja minha cara
Eu amo não te largo te prendo
Contorço-te você grita em plena luz
Num calor de mais de 40 graus
O suor era grande ao ponto de quase
Desidratar-nos mais o reflexo o pingo
Que caia de sua testa que saída de meu corpo
Matava a nossa cede alucinadamente
Mas a hora avançava 
Meu medo era grande pela saudade que eu
Deixava para trás nos teu corpo juro
Não queria te deixar 
Sobre essa paisagem linda 
Puxa-me não larga grava não me
Deixa ir 
Agarra galopa com força
Amarro-te na cama amordaço
Ninguém precisa ouvir nossos sentidos
Apenas alguns pássaros como testemunho

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 8 de setembro de 2013

LENTAMENTE

Lentamente somos uma só
Às vezes me faço de aço
Mais quando te vejo a vontade
É tão grande, pois minhas mãos.
Relembra o seu espaço pequeno
Justo aos meus
Entre suas fendas
Que se encaixam

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 7 de setembro de 2013

É O TEU ROSTO

É o teu rosto nas manhãs
Banhado pelo líquido gelado 
Mudando a paisagem no meu
Escuro quarto 
Rocha de memória muito disponível
Deixa-me solta nesta sua festa que 
Acumula de tesão uma nudez de ombros
Cruzando as pernas apertando eu
Chego ao êxtase de uma combinação
Que me trás o seu cheiro 
Em mim ainda se dobra tanto encanto
Enfeitiçados pelo seu toque 
Nesse movimento elétrico incansável
Perseguindo até o fundo do poço aonde
Sangra

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

POVOA-ME

Povoa-me eternamente como ondas que se quebram, ondulantes sobre meus seios, pulsante entre minhas coxas, anseios, desejos que fogem ao nosso controle, cresce, mastro rei, com óleo para não te machucar, emigra num êxtase e não foge de mim,  enverga tu tens asas que purificam minha alma, se quisesse poderia sair  voando, seria um grande espetáculo alucinado sugado, acolhedora de uma vertigem há velas espalhada por todo o cenário,  de nossas nostalgias, a cada pingo o véu se queima, nos queima, e navegamos sempre com mansidão, nesse nosso velho caminho, estreito.

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)


COMO AS NOSSAS RAÍZES

Como as nossas raízes
Fortes orvalhadas com a 
Tua ausência  porém juntas
No segredo raso ao chão nas
Fendas de uma lua cheia
Escuta um grito bem alto rasga
Meu peito numa tela branca
Em alto relevo a sua imagem 
Atrás numa ilusão e ótica o meu
Reflexo uma dúvida deste amor que 
Consente todas as minhas ternuras
Que passa as minhas dores numa
Sensação de suas carícias 
Paralela a um vácuo a pura liberdade 
Do ontem sobre os ângulos dos lábios
Que se roçam até cair no sono

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ESSA VOZ DOCE

Essa voz doce que no telefone sussurra 
Nos meus ouvidos entre a madrugada e
O amanhecer percorre com as mãos
Pois o sono não vem as lembranças são 
Tantas em virtudes carícias de meninas
A mulher que percorro me enche de
Sem antes de lhe dizer uma palavra
Dormia sobre a tua alma o teu corpo 
Tuas marcas em meu corpo
Acumulado da saudade 
Ai eu fico maluca invado meu corpo 
Com as minhas mãos altitudes que você nem imagina
E me vem um tédio bravo pela agonia 
Da sua ausência
Olho para o céu e vejo que você ver o 
Mesmo que eu me acalmo 
Imploro saber voar isso ....voar para você 
Quero te abraçar sentir o vento na cara
Preciso cheirar-te segurando suas ancas
Nós somos a onda forte
O verbo das vozes que só a nos pertence
Quando nos calamos nos tocamos 
Os lábios se calam estamos nos amando
Num beijo adocicado aonde tudo começa

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


A ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)


IGUAL PÁSSARO

Igual pássaro totalmente livre com as
Asas quebradas
Funda despachada hei de inventar-te
Quero-te tão bem fica amordaçada
Não quero tudo quero apenas
Compartilhar contido um olhar
Dou-lhe uma palmada 
E você dentro de mim vai se chicotear
Desfolhar-me abrindo brechas vales
Fendas que o nosso devaneio em volúpias
Queima quando o sol bate na árvore aberta 
Vou desarmar  essa mulher dos seios
Robustos que num simples toque vira uma
Teta brava sobre mãos grossas barba mal feita
No tronco tu és mansa rasgo teu pano 
Mas quero-te muito bem você é a melhor
Mesmo que o dia cheira o cio que desce em suas pernas
Que passe a noite choramingando o sol que queima
A dor da felina arde intocável 
Quero partilhar contigo o meu nome
Na sua estrada mesmo marcada
Beba enquanto a cana cheira no pasto
Engorda o gado......

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

SINTO UMA VONTADE IMENSA

Sinto uma vontade imensa, de gritar seu nome, de ouvir seus gritos, de cheirar sua boca, de desfalecer-me mais não nos sentidos, apenas para poder ser acariciada de todas as maneiras, acordar pensando que tudo fazia parte de um sonho, e ao olhar para os lados na nossa cama, te ver sorrindo, anunciada com os lábios me pedindo mais. Somos testemunhas de nós mesmas, tanto que estivermos na penumbra ou na luz do dia, na igreja, ou atrás de uma árvore, no chão, ou em cima da mesa, deita comigo, me abraça apertado, deixa seu corpo livre, num gozo que molha nossos braços, nos deixa com frio, profunda insanidade, santidade perdida, que não me deixa lembrar os mistérios que me tira tanto do sério.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 1 de setembro de 2013

O TEU CORPO ME FALA

O teu corpo me fala 
Minha meretriz
Vestida de vermelho 
A cor que me seduz
Sedutora
Provocante
Nossos prazeres 
Cheira a vontade
Talentosa
Meu faro despido pulsante
Ávida ave que se inclina 
Completamente dominante 

POESIA DE BEY CERQUEIRA