quinta-feira, 13 de novembro de 2014

NOS MEUS ARTIFÍCIOS

Nos meus artifícios, fascino-me quando embriagada, rendo-me, você está de renda, através dela, sinto você transpirar, ofegante, completamente inebriada, sua réplica vejo lá da cama, quanto tocas nas suas partes íntimas, sei que é para me provocar, porque você sabe que tem o espelho, e eu espio, estou encantada com suas mãos, apaixonada pelo cetim cor vermelha, da paixão, completamente uma mulher que revela em mim um gozo sem me tocar, apenas bailando no ar, queimando em seu fogo, peço que dance, você dança meu ventre pulsa, estou impressionada com o seu atrevimento, porque estás  atiçando todos os meus desejos, com suavidade com impulso, lhe alcanço lhe toco, puxo você pelos cabelos, deito-te comigo, que eu vou lhe fazer o que desejares, mesmo tremendo dentro minhas coxas, neste delírio, mesmo que esses delírios, me faça ser selvagem, quando lhe tocar, no seu tesão, dentro de uma ternura, mesmo assim tu sangras, mancha, teu cheiro de maça, teu gosto de morango, abocanho sua fenda, sugo   seu néctar doce como mel, absorve ao meu, meladas, ensopadas, ficamos ali, deslizando,  uma na outra, até o sol raiar.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA