quarta-feira, 26 de junho de 2013

A ARTE DE SULLA FAGUNDES (SHEILA)


NÃO PODEMOS

Não podemos esconder as nossas vontades
Não podemos detonar a ternura que nos cerca
Serás minha talvez um dia outra vez
Sinto tua pele serena cheia de ternura
E suas mãos tocando o meu rosto
Enquanto acaricio seu corpo fervendo
E antes que a noite caia deitada na cama
Somos uma só se olhando a perfeita
Sintonia esse aroma que refresta nas frestas
Vem dali de um lugar mágico a mim seduzir 
Um vendaval sagrado nos prazeres de uma
Fonte que mata a sede infinita ofereceu-me 
Como exato esse momento para seduzimos 
Nós duas em gargalhadas tomamos pontos
Nesse horizonte habitamos nosso território 
Cravamos nossas cicatrizes 
Abençoadas seja tu mulher de ondas 
Da leitura que me vira do avesso 
Vivemos distante não separada
Amada minha 
Vamos navegar nessa pequena onda 
Vou deixar que investe em meu corpo
Enquanto invado o teu 
Vamos ancorar nossas raízes para não explodirmos
Sobre teu olhar faminto eu entendi
Como afagar tê-la numa senda 
Aonde exala o perfume
Que só nós duas entendemos

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

A ARTE DE SULLA FAGUNDES