tão virgem quanto castrada
em tua boca me posto como muleta
penetre as gretas que te enxergam e
suga o meu suor sobre canastras
eu mordo bato o jogo ganho
o meu queimar minha língua feri
meu peito lambendo as suas lágrimas
quando rasga escuto o seu grunhir
arromba o meu gozo
enfeita a bomba em mim
adentre o seu veneno meu ventre
mata a minha sede com o seu gemido
POESIA DE BEY CERQUEIRA