sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PULSA

pulsa
repulsa
nervos
dentro
fora
trêmulo
cresce
fecha
findou
fendas
febre
abre
quente
frio
sexo
avesso
nua

bey cerqueira

NESSA HORA

desço sobre sua pele
me encho de purpurinas
engodo...carnaval....oba oba
encubro a sua demência
em mim mesma
o sol se abre vejo as marcas
que deixastes em mim
sua loucura é transparente
o tempo fecha o som da harmonia
me lembra a chuva que cai
tirando toda as impressões
dos dedos dedilhados sobre pautas
pousado no meu corpo
pulsa sem perceber a melodia
quando acordo na descoberta do meu EU.

Bey cerqueira