terça-feira, 18 de junho de 2013

SALIENTE

Saliente safada mais mágica
Deixa de propósito o vento
Levantar sua saia do outro lado da rua
Observava-te tormento febril
Estava com uma calcinha preta de renda
Fácil para tirar mais todo o teu pecado
Destemido junto aos meus 
Porque cabe direitinho em minhas mãos
Chego perto bem perto você bastante doada
Então vou lhe beijando acariciando seus frutos
Em plena luz 40 graus atrás de uma estação
São vermelhos bem maduros esses morangos
Suados 
Sua costa escorrega o trem passando
Gritos nos vagões pareciam uma festa
Mulheres expostas sem saídas
Mal casadas talvez ou homens covardes
Aquilo lhe excitava te empurrei então entrada
Num bosque cheirava afrodisíaco 
Mordo suas vestes toco seu baixo ventre
Na beira de sua renda da qual eu rasgo
Você se inclina coloca as mãos na cabeça
Toco ao som de uma orquestra aonde todos
Riem de nossa festa...arrastamos pelas paredes
Trilhos quentes isso nos enlouquecia
Senta devagar bem fundo enquanto aperto forte
Suas curvas
Te olho te alcanço e 
Me vejo

POESIA DE BEY CERQUEIRA