sábado, 29 de novembro de 2014

Abre-se

Abre-se a boca rosa
Batom vermelho
Deixa descer o líquido
Suga-me
Abraça-me
Olha-me
A verdade do poema rústico
No fundo um piano
Tango
Retém minha respiração
Amo-te tanto
Deixa-me tocar o teu corpo
Vou dedilhar apenas
Amansa-me

POESIA DE BEY CERQUEIRA