quinta-feira, 30 de maio de 2013

INVADINDO

Invadindo minhas fendas, deixando o sol entrar, pela pequena abertura, queimando-me, na penumbra fria me percebo percebendo, a tua ausência, duelos em diversas cavernas, que dou ou recebo de alguém, crava em minhas costas a ausência de uma delicadeza febril, me procuro me tomo, contudo, entravo e não me vens falar, afundo-me parada olhando um por bem longe do mar que é bravo, que aperta minhas ancas, que subestima o meu corpo, mais que esfria minha ardência....

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

A ARTE DE ÉRIKA


ALIMENTA-ME

alimenta-me com o seu corpo
negas um velho amparo que 
me fez inchar entre os seus 
vulcões arregaçar películas 
fazendo você delirar 
devora-me que eu deixo dentre
suas entradas um gole 
do meu gozo minhas coxas
depois se alimenta pela minha
ausência fica com meu cheiro
no seu travesseiro macio

POESIA SE BEY CERQUEIRA