quarta-feira, 19 de junho de 2013

NÃO QUERO ESCUTAR

Não quero escutar, faça minha carne. 
Ela por si já treme quando então é
Tocada principalmente pelas suas mãos
Fazem atos dos quais sangro derramo o leite
Faz-me escrava do seu mel ao meu acima do joelho
Esses toques me fazem ficar suada, com sede. 
De boca aberta, olhos cerrados, inevitável. 
Vem o gozo, inevitável soa os sinos das fantasias.
Quebrando gelos registrados logo 
Gemidos a dor no despertar que invade
A fúria que arrebata os atos que nos deixa 
Quebradas sobre nossos silêncios

POESIA DE BEY CERQUEIRA