segunda-feira, 3 de junho de 2013

QUE EU TOCO

Que eu toco em minha nudez sórdida
Que eu me desdobro-me curvo sobre o meu tesão
Que eu possa arrebentar os cadeados
Que prendem minhas continuidades 
Aonde cardeal a gestos escondidos me atrai 
Um sinal brilha são faísca cheio de tentações 
Calaria se pudesse mais eu posso interpretar suas
Respostas seus estímulos meus anéis
Não negam as suas indicações
Pensar me dá até aflição um frescor 
Em minha nudez mórbida
Em minhas entradas cheias de teorias

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA





A ARTE DE ÉRIKA ASSAD


COMO DISSESTE

Como disse eu sou pelo menos única, na sua cama, no acampamento, a beira do riacho, no tronco de uma árvore, atrás dela, roçamos fechamos nossas coxas, sem paciência, machucaram-se, faço o que gosta, até tudo sangrar, urgência uma urgência louca dos desejos mais carnais, me encosto um pouco, mais você não me deixa descansar, preciso deitar no seu colo, lamber suas fendas, deixá-la relaxada, vulva, manta, mata meus braços cansados da lida, da espora, escoria, que espúria, de um lidar seu orgulho é podre, manifestados, dentro de minha boca, sugando seu néctar feito um beija-flor, macia uretra que inunda meu rosto, como disse quente, minha faísca sobre uma tentação, não sei como, me lambo, se eu pudesse descartável, nãos mãos imunda de um imperativo, que brilha num homem sério, contamina essa mulher que reflete a sua profundeza, numa vala cheia de inclinações.....

POESIA DE BEY CERQUEIRA