sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

BEBO


BEBO

bebo no seu cálice brindo até o fundo 
quero-te esboçar marcar meu corpo
arrastar até o teto esfregar na beira da cama
 em mim voa ao fundo dos nossos tesões
você os conhece todos me deixa molhar
lubrificar esquentar me leva até a sua nuca 
acariciar seu ventre ao toque leve
cruze suas pernas aperta suas entranhas
Imprecisamente sem lógica até dentro de mim
te quero nua de dia de noite toda hora
deitar do seu lado direito finge que negas
meu ninho tão cheio de vida boca cega
paira sobre minhas saliências seja o meu território
cheia de graça sadicamente trancada
entorpecida...amada 
suada
sem fôlego 
para um novo sentido...
uma sobre a outra

POESIA DE BEY CERQUEIRA