em travessuras arde minhas coxas
que fecho para não perder esse queimar
das cinzas quando toco minhas lembranças
um colapso em ti sempre repasso
na minha mente a sua linda anatomia
e no reverso do meu corpo seu corpo
meu espasmo...esteio íntima em minhas
poesias eu quero morar-lhe o quanto é desejada
na hora que reverso nossos corpos colados
anestesiados sobre testas avantajadas aonde
você coloca sua película a apertando-a em mim
nos amontoamos entre mãos aqui ou lá ocular
bocas que se mordem línguas que se acariciam
é tão gostoso te ter
não quero ter juízo nesse momento muito pelo
contrário eu quero perde-lo totalmente
não quero me castigar nesse maldito tesão
quero me entregar a mim intimamente
assim poder sentir você no meu ventre
aconchegante arranhando minhas entranhas
ao nu das costas que eu seguro as paredes
e você abusa de mim...como gosto disso
enlouqueço a minha sede infinita jorrada nas suas
explosões feminina aguçada em meus retornos
nos pontos que nos façam gemer
POESIA DE BEY CERQUEIRA