segunda-feira, 24 de junho de 2013

EM TRAVESSURAS

em travessuras arde minhas coxas
que fecho para não perder esse queimar
das cinzas quando toco minhas lembranças
um colapso em ti sempre repasso
na minha mente a sua linda anatomia 
e no reverso do meu corpo seu corpo 
meu espasmo...esteio íntima em minhas
poesias eu quero morar-lhe o quanto é desejada
na hora que reverso nossos corpos colados 
anestesiados sobre testas avantajadas aonde
você coloca sua película a apertando-a em mim
nos amontoamos entre mãos aqui ou lá ocular 
bocas que se mordem línguas que se acariciam
é tão gostoso te ter
não quero ter juízo nesse momento muito pelo
contrário eu quero perde-lo totalmente
não quero me castigar nesse maldito tesão
quero me entregar a mim intimamente
assim poder sentir você no meu ventre
aconchegante arranhando minhas entranhas 
ao nu das costas que eu seguro as paredes 
e você abusa de mim...como gosto disso
enlouqueço a minha sede infinita jorrada nas suas
explosões feminina aguçada em meus retornos
nos pontos que nos façam gemer

POESIA DE BEY CERQUEIRA