terça-feira, 12 de junho de 2012
MEU NAMORADO
Que busquei na poesia
Meu poeta, meu canto de sonho
Meu quarto deserto
Minha casa, minha curva desalinhada
Meu teto sem telhado, minhas luzes ...
Meu canto no teu peito, eu num instante,instalada
Meu momento encatado
Meu namorado
Aos meus cantos, escuros, trouxestes a poesia
para que um canto sem melodia, clássico canção se
fizesse
Subia junto a madrugada, a cada lua, em minguados
versos, que sobrevivi
De repente, em quarto crescente nascia,ao azul...
a poesia, na iris dos teus olhos, a reconhecia minha
Mais azul que o mar, o que me amava em ondas num
acalanto, a jura-me amor
Amado, eterno poeta, tua ação avessa, faz de ti
caminho a cruzar o meu desejo
saciando-o até a última gota de vinho
Que comanda assim a razão de amar-te tanto
em taças de cristais ou copo de bar.
No cetim da cama ou num canto no relento ao luar
Em auroras doces ... e, quando tinto se torna, seca
me calo
Me azedas como vinagre, coisa de amantes e seus ciúmes
torturantes ...
Basta o tilintar das taças para que me abraces, zonza
E entre tuas coxas firmes, deslizes as mãos gulosas...
Em auroras doces ...saciado, repouses, na cama ao meu lado
sulla fagundes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário