Sou a cara lavada, sou a louca depravada, sou o bicho que corre, sou a força da defesa, sou o medo que cala, sou a vergonha que amedronta, sou a mentira disfarçada, a verdade maldita, sou o erro que envergonha, nascido, sou eu, eu apenas só eu.
FRASE DE BEY CERQUEIRA
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
MONTADA EM UM CAVALO
Montada em um cavalo, manga larga, calda preta, pelo macio, liso, cheiro de mato, deixar disparar começando um galope sem limites, pela mata a fora, contida por uma terra vermelha, misturado ao sangue doce da moça que banhada em suor, chorava, cantando uma cantiga de nina, embalada, ensaiada no barracão de um senhor, lapidada, as patas deste animal caminhava olhar de quem já sabia para onde ir, atravessou a floresta toda fechada, suas coxas machucadas no arreio, por medo de se perder, enfrenta os arames, que sem dó e piedade rasga a roupa da dama, corta sua carne, a deixa em frente ao tronco do qual haverá um crime, mais ao chegar aquela moça linda, adormecida no lombo do animal, bufante, ela é pega retirada com força, arrastada pelos abutres, seu ventre grita, e pela primeira vez, depois de tantos anos, ela goza.
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
GRITEI
Gritei pelo direito de te invadir
Com tudo que eu tenho direito
Saiba que não irei te machucar
Minhas feras estão escondidas
Abaixo do meu umbigo
Na minha urgência
Nas minhas vergonhas
Sorve minhas entranhas escorrega
Nesse desejo ambicioso assuma
O meu é o arrebento breve da vida
Faz-me prisioneira de suas vontades
Dos seus delírios dos mais loucos
Que teu corpo pese sobre mim
Treme em minhas fendas renasça
Lança-me contra o teu interpreta-me
Meus sinais na luz do anoitecer ou
Dos velhos nossos impuros desejos
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Com tudo que eu tenho direito
Saiba que não irei te machucar
Minhas feras estão escondidas
Abaixo do meu umbigo
Na minha urgência
Nas minhas vergonhas
Sorve minhas entranhas escorrega
Nesse desejo ambicioso assuma
O meu é o arrebento breve da vida
Faz-me prisioneira de suas vontades
Dos seus delírios dos mais loucos
Que teu corpo pese sobre mim
Treme em minhas fendas renasça
Lança-me contra o teu interpreta-me
Meus sinais na luz do anoitecer ou
Dos velhos nossos impuros desejos
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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