quarta-feira, 26 de novembro de 2014

DEIXO MEU RASTRO

Deixo meu rastro por todos os lados que passo, com você mulher de salto alto, não seria diferente, vestido bem curtinho, cor da peça íntima, ao meu cansaço, pois vivo nas ruelas da noite, adoro a madrugada, pise, para que possa me acordar quando estiver cansada, vai alisando abaixo do meu umbigo, com esse colar de guizo, pasta de uva melando nossos corpos, mãos tocando o avesso de nosso corpo, impropriamente você fica refém de mim, a mesa fede bebida, retenha a respiração, e inspira no meu pescoço, façamos poemas, no pé da mesa, mata-me de prazer, donzela, minha escrava, amarro-a no pé da cadeira, você pede para eu te apertar, chicotear, deixa a água descer dentre suas coxas, nessa parte real que tanto gosto, objeto de todas as minhas fantasias eróticas, e eu sou teu êxtase, que ao abrir suas coxas, mordo, queimo minha boca, fogo, néctar quente, suas mãos que cravam arranham minhas costas.

TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA