sexta-feira, 15 de março de 2013

A FLOR QUE SE ABRE


a flor que se abre desabrocha
em meus lábios sobe em cima de mim
eu tocarei com carinho suas costas
puxarei seus cabelos faremos um
sexo selvagem aonde queima as
raízes de duas mulheres que se 
desejam tesão lambuza meus disfarces
cinge minhas teias tece sobre meus espasmos
sobre todo o teu corpo na melhor parte
me sede suas faces que em pontas
tenhas de mim o uso do gozo
adocicado despidas abrindo a
madrugada fato feito conchas
no torpor de nossas ancas
galopa como uma égua no cio
selvageria me deixa louca

POESIA DE BEY CERQUEIRA