eu quero gritar ao mundo, que eu não tenho casa, nem rumo, nem raça, nem me apego a estrada, corro ao mar, galopando feito uma adolescente desenfreada, solto as vendas, abaixo ventre, deixo chorar minhas fendas, molhar o arreio, descendo entre minhas coxas, me deixo cantar pelos cantos, deixando a língua das ondas, feito gelo, passando por mim só, também falo sozinha, até com o meu espelho, afinal ele me entende, dentro do meu quarto, me exponho, me disponho, me deixo levar, me arrasto pelos cantos, ah! Essas paredes, que me esfria, mordo minhas unhas, mais não machuco meus dedos.....
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
terça-feira, 8 de abril de 2014
SE AFUNDA
Se afunda
Perde o rumo
Cruza as pernas
Fica brincando
Te pego na curva
Seja imprópria
Adolescente
Secreta
Adulta
Tenha-me no seu vão
Na fenda boca barganha
Aberta
Pétalas
Venha indecente
Entreaberta sobre a
Minha língua que sangra
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Perde o rumo
Cruza as pernas
Fica brincando
Te pego na curva
Seja imprópria
Adolescente
Secreta
Adulta
Tenha-me no seu vão
Na fenda boca barganha
Aberta
Pétalas
Venha indecente
Entreaberta sobre a
Minha língua que sangra
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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