sexta-feira, 12 de outubro de 2012

ENQUANTO TECE


ENQUANTO TECE

enquanto tece minha garganta
minha sombra minhas beiras
minha virilha abre desfalece em
espasmo a sua melhor parte em mim
habitas gemendo arromba me estupra
goza em minha boca põe meu amor
que seja invento ou um brinquedo
fazemos saladas monto no oposto
com raiva gritas me fendo em suas fendas
rasgo tuas vestes arranco sua pureza

POESIA DE BEY CERQUEIRA



DESPIDA


DESPIDA

despida em linha seda
sobre meus ombros
arranhando a madrugada
em lã cetim
numa cama de casal gargalhadas
garganta profunda invado de joelhos
lhe dou um beijo
rocha grosso peso fuso nas
ancas espessa expressa
entontece meus alinhamentos
meu peso da gaivota que faz a curva

POESIA DE BEY CERQUEIRA