Colocar meus pés sem sapatos, no assoalho
Na terra mato, sentindo todas as vibrações
Mesmo sem ter nada no ventre
Despedir de um trem filosofar até escutar
O canto de um pássaro mudo
Calar-se diante tantas noites de luar
Esperando o sol na fresta te beijando
Abraçando seu corpo lhe deixando
Leve para dançarmos em cima de uma roupa
Fina molhada, acreditar que podemos ser
Únicas
Que ideia absurda ninguém é de ninguém
Liberdade sobre poesias mansas selvagens
Sobre chuvas fortes trovoadas que nos
Aproxima encaramos nossos tesões
Vamos viver, viver, viver sobre só um grito
Pode ser de ternura quando no final posta
Inebriada a mata queimando sente queimada
Se
Descuida sobre um disfarce e expõe a qualquer
Pano
O leitoso líquido que descem de nossos eixos
POESIA DE BEY CERQUEIRA