terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ÉS TU MESMA

És tu mesma
Vem baixinho
Seja leve assim 
Deixa-me leve também
Solta em meus braços
Que eu abraço-a inversamente
Na sua relva ou vou ser 
Selvagem posta coragem
Na sua selvageria
Agarra meu braço
Beija minha boca
Morde minha língua
Depravada me faça ser
Esse fogo nos queima nos atinge
Marca nossas entranhas
Queima a lenha endurecida
Sobre seu sexo amadureço-me
Dentro de ti adormeço

POESIA DE BEY CERQUEIRA