terça-feira, 24 de abril de 2012







BRAVA DAMA...


era é uma dama de sapato vermelho
abaixo embriagada as drinks escondia debaixo da cama
no quarto da serventia escrava dos senhores desalinhados
destinava-se no fundo aos banhos quentes ensaboados
no arome do pomar que invadia suas vísceras a chuva fina
numa sensual explosão sobre colares de pérolas
cabelos negros e longos olhos cor de jabuticaba
estremecia essa mulher que por uma noite a um diamante
ao tocá-la com medo quebrou-se e a deixou trêmula
afinal de contas era uma desconhecida a pedra quebrava
falsa ideia de uma cinderela...sensual explosão de sexo
que se colavam-se ao medo a escuridão da escravidão
dos fetiches e fantoches a beira da cama
sacudia as têmperas de um bravo herói com cheiro de cachimbo
erva maldita que as deixavam em transe
das túnicas sujas de sangue que ao chicote lhe fazia
gozar por longo tempo.....

POESIA DE BEY CERQUEIRA



NO AVESSO DESEJADO...


nessa queda d´água cor vermelha
espalhando dentre suas pernas descendo
feito alambique dentro de minha boca
jorrando água para encher logo essa vazante rasa
para não doer  dentro de minha boca
sobre...esse ambiente fechado
essa saliência de uma mulher levada
te deixa salientar-se quando ao percorrer
as suas pontas sem perguntar
por onde andas
você quer mais do que nunca
mais reage ao impulso das regras
encheu-se de gozo
sentiu a dor do parto
e acabei sorrindo...
brindando nesse bar sempre
no avesso tão impulsivo de nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

CHICO BUARQUE (O MEU AMOR) POESIA DE BEY CERQUEIRA




NO AVESSO DESEJADO...

nessa queda d´água cor vermelha
espalhando dentre suas pernas descendo
feito alambique dentro de minha boca
jorrando água para encher logo essa vazante rasa
para não doer  dentro de minha boca
sobre...esse ambiente fechado
essa saliência de uma mulher levada
te deixa salientar-se quando ao percorrer
as suas pontas sem perguntar
por onde andas
você quer mais do que nunca
mais reage ao impulso das regras
encheu-se de gozo
sentiu a dor do parto
e acabei sorrindo...
brindando nesse bar sempre
no avesso tão impulsivo de nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA