terça-feira, 14 de agosto de 2012

FERE-SE QUE SE FODA


FERE-SE QUE SE FODA

fere com palavras ferinas
como se tivesse o direito de  invadir
as minhas feras escondidas de vergonha
as quais a guardo dentro das suas insanidades
egoísmo incerteza destreza de uma mulher
cheia te vontades delírios amante da noite
não te atinjo no côncavo e no convexo de acaricio
seus “eus”  nos meus desfalece...me espalha
deixa meu corpo marcado joga a toalha
limpa o sêmen esconde o sangue da porrada
entre suas pernas no ponto lhe mordo
marca das feridas em minhas costas...pela dor do seu teso
cravadas o sol queimou a própria vergonha...
um punhal mais uma vez me foi cravado
estava bêbada numa rua escura acalentada pelas paredes
sujas imundas de vômitos daquelas que sentiram muita dor
docemente tentei lhe tratar....por todos os sentidos
palavras atos febris você me atingiu mais uma vez
em minha carne curvei-me eu enterro de vez  os entraves
das coxas musculosas da sua boca carnuda
da pele cheirosa de uma mulher que eu confiei tanto
que tanto amei....!!!!!!!!!!!!!

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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