quinta-feira, 30 de agosto de 2012

AMARRE-ME


AMARRE-ME

amarre-me entre seu ventre ....tenta
te derrubarei desarrumarei sua vida
virarei você do avesso te ......
amordaçarei sou rústica e canto a melodia
do erotismo da sacanagem que apenas
você entende....porque deseja demais possuir
robusta arrebitada toca a cama fala arranca grades
bate nas suas entradas pousadamente ao meu arrepio
me deixa lambê-la aberta vai sobreviver a minha
terra recebe-me amordaçada que é melhor para não
lhe arrancar a pele no fundo de sua gruta deixa-me
escondida ajudarei acrescentar-te...vai gostar
encostar-te encontrar-me dentro do silêncio
morde a minha gruta que lhe arrepios os seios
alimenta ....amarre-se sobre a sombra dos arames
fendas rachaduras cassetetes em pedras maciças
racha sua rocha quando se toca em meu toque
molhado clitóris lambe-se seu dedo encharcado
o cheiro do gozo chega até aqui a cadeira vazia
latente tocável ao adoecer nesta mistura dormente
heroína menina dos amarres....currar você
cabo dessa terra sobrevivida marcada
curva-se beija minha boca inventa um olhar
significativo.....que pareça encaixar-se ao meu
desarmados hei de amarrar entender
quero-te bem inventada contigo dançar um tango
jogando pernas amarradas docemente....
em meus ombros

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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