segunda-feira, 30 de abril de 2012

PONHA-ME A TI


ponha-me sobre ti nessa teimosia e
rebeldia que eu adoro curtir e sentir
cheia de malicia e timidez na sua própria defesa
na realidade é uma mulher fugaz cheia de fogo
e fica molhadinha safadinha quando
devora-me até eu ficar ardendo peço que passe
e me lambe para tirar a dor deste deita-te
é um alimento para o meu ponto G
todos esses nossos delírios vontades mordidas
nos coloca eretas acima um olhar pedinte...quero mais....
luxuosos esse galopar desalinhado
quando mordo e tiro um pedaço desse morango
que sangra dentro da minha boca ...na ponta dos meus dentes
me deixando totalmente ereta e de bruços

POESIA DE BEY CERQUEIRA


domingo, 29 de abril de 2012

GOSTO


gosto do seu gosto de sentir tesão 
quando
se embola na fruta
que me deixa assim
gosto de sentir 
o teu tesão em minhas 
marcas
ele me acalma
e sobre esse
seu olhar
de menina 
me sinto livre
para te amar
viajar sobre puros
impudores 
dona da minha vida
elegantes pecados
sobre a madrugada


POESIAS BEY CERQUEIRA

GOSTO

gosto do seu gosto de sentir tesão
quando
se embola na fruta
que me deixa assim
gosto de sentir
o teu tesão em minhas
marcas
ele me acalma
e sobre esse
seu olhar
de menina
me sinto livre
para te amar
viajar sobre puros
impudores
dona da minha vida
elegantes pecados
sobre a madrugada

POESIAS BEY CERQUEIRA

sábado, 28 de abril de 2012

SENTE


sente o quanto eu me espasmo
quando imponho a você os meus desejos
a cada lado que tu viras a mim eu coloco
minha malícia ou inocência talvez melhor dizer
fosse o gozo quando seus dedos tocam em você
e os meus a mim releva e revela a saudade pela
distância em que impede o toque duplo de
nossas vontades....

POESIA DE BEY CERQUEIRA




SENTE

sente o quanto eu me espasmo
quando imponho a você os meus desejos
a cada lado que tu viras a mim eu coloco
minha malícia ou inocência talvez melhor dizer
fosse o gozo quando seus dedos tocam em você
e os meus a mim releva e revela a saudade pela
distância em que impede o toque duplo de
nossas vontades....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

GESTOS


seus gestos ardentes seu cabelo fluentes
seu sorriso seu olhar teu corpo me embriaga
devoro-me só em pensar em ti

POESIA DE BEY CERQUEIRA

EU QUERO


quero ao som de uma música muito romântica
dançar com você em pleno cio de gata felina e
lhe dar o prazer que em diversos leitos
carnais e bocas entre fogos nos penetra ao
colocar a boca nesse seu fogo que arde faz arder
meu ventre em chamas que me chama quando
percebo que sou sua fêmea
eu te abraço e mordo até o úmido dos seus encantos
vamos ser e seremos sempre amantes
eternas amantes....entre talhas e teias que
talhe o meu olhar dentre seus contos de menina
que eu transformo em uma mulher
arrebentas sobre mim minha linda mulher

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 27 de abril de 2012

EU SOU ASSIM


vou acariciar seus seios e beijá-los
ao seu gosto e por mim sentirá uma
sofreguidão gostosa porque vou sugá-lo
profundamente...serei o que o oposto
lhe faria sem razão e te deixaria no vazio
mesmo estando pulsante ereto
apertado na gruta fechada apertadinha
meus toques te abrirá e com meu queixo
te encharcarás na abertura secreta de suas
vestes íntimas com intensos beijos de língua
quente
gelada
apertando suas ancas mais e mais para dentro de mim
profundamente e
nesse embalo do mexe, mexe
um tesão de gueixas sob ao abaixo ventre
arrebentadas ....remendadas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

FALANDO SÉRIO AGORA VIU


sinto minhas mãos passeando sobre esse teu corpo
com uma serenidade veracidade imensa tirando suas
roupas e tu de bruços com suas investidas....menina
deixando-me silenciosa mordendo suas curvas
que são de uma mulher nesse momento que é nosso
que eu  invisto em
suas aberturas feminina

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 26 de abril de 2012

PORQUE TUDO É PERMITIDO


do sexo ao tesão...arranca a roupa                                       
arrepia lateja aperta os seios
esfrego de bruço na beira da cama
poesias...arte de amar...sempre ardidas
curva-se a mulher menina...rosinha
nos ais de um sustenido maior
toca-se de bruços posição quando estás
sozinha...lhe deixa excitada
amaciando-o sobre um olhar de fêmea
me fita aos olhos quente
endurecida eu me viro
coloco-me sobre a cadeira e me roço
ao longe lhe debruço no colo...e bato na sua
bandinha durinha de mocinha.....
alucinógenos ímpetos em diversas caricias
abre as pernas e deita de bruço
rouba meus seios que eu mordo
mordo para te ver,,,,ficando inteira...
tudo é permitido entre nós duas
porque somos duas mulheres que se querem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

SEDE DE VOCÊ


vou possui por um instante a luz faltou
roubar para mim esses seus lindos seios
rosados durinhos estão em minha boca
mais quero rasgar essa sua blusa de cetim
também quero colocar minha mão
dentro de sua calça apertadinha e
apertando-a lhe causar um prazer imenso
estendido a mim com fúria
sugar você completamente
nessa rua escura....tipo ruela sem saída
noite fria chuvosa cheiro de rosas
euforia profunda e venho lhe mordendo  
explodindo todos os seus poros molhando
os meus ombros a minha boca aberta
matando essa minha sede de você

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 25 de abril de 2012


SUAVIZANDO


estremeci nossas pernas bambeava
entreguei...e você deitava na cama
esfregando suas coisas para mim
acendi um cigarro....coloquei nos seus mamilos
você amava fazer isso
lhe fiz ser sensual uma mulher de verdade
aonde tudo era válido
lhe ensinei a tocar-te por vários pontos
apertando os seus grilos sobre dedos macios
molhados
não resistia a tanto tesão
me encurralou na parede e o travesseiro era o seu guia
escrevi dentro de suas grutas....deixando minha marca
apertava sua vulva amaciando-a ao meu jeito
tamanho era o desafio e a tentação
o acesso aos legumes era inevitável
nosso segredo
não para nesse prazer de euforia
explode junto a minha carta
de alforria

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AI MEU DEUS!!!!.


o que faz essa senhora de cara fechada
de olhos tristes pensar que pode ser dona da liberdade
de quem quer que seja dentre suas pernas aonde
se esconde os seus segredos mais impuros e dos quais
eu pude engolir com sabor e sentir o gosto de framboesa
ah!!!! o que faz essa senhora pensar que alguém quer
ser livre enquanto é muito melhor a libertinagem entre
muros e postes pois o tesão deixa suas marcas é só te olhar
os fortes fetiches elegantes pecados gigantes no tesão
dos quais engolimos a sua doentia vontade e a minha exatidão
meu Deus o que faz essa senhora pensar sobre presas
a explosão que sonha sobre um véu...preto
a ser a própria sedutora de um bacanal sexual
rabisca as costas arranca as paredes fecha com trinco
quando se sente dama...
a um olhar que nunca teve
entregar-se a sua solidão de fêmea e o cio seca
autora desconhecida....sem nome...nem beira
da qual já lhe dei um nome
é duro tingir de vinho tinto o vestido de noiva
quando se finge ser a própria estrela....dos garanhões
pegando todos de surpresa e todos gozam eretos
dentre cicatrizes e fendas machucadas
abertas a qualquer um....a quem paga mais.....
não me faça rir....porque estarei em gargalhadas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

GOSTO DOS MEUS VENENOS


GOSTO DOS MEUS VENENOS

gosto dos meus venenos torturando 
esmagando minhas fendas no mais 
íntimos das essências....para que eu 
possa saciá-la em mim sem lhe machucar
sem atingi-la a não ser
para usufruir do seu gozo

POESIAS DE BEY CERQUEIRA


terça-feira, 24 de abril de 2012







BRAVA DAMA...


era é uma dama de sapato vermelho
abaixo embriagada as drinks escondia debaixo da cama
no quarto da serventia escrava dos senhores desalinhados
destinava-se no fundo aos banhos quentes ensaboados
no arome do pomar que invadia suas vísceras a chuva fina
numa sensual explosão sobre colares de pérolas
cabelos negros e longos olhos cor de jabuticaba
estremecia essa mulher que por uma noite a um diamante
ao tocá-la com medo quebrou-se e a deixou trêmula
afinal de contas era uma desconhecida a pedra quebrava
falsa ideia de uma cinderela...sensual explosão de sexo
que se colavam-se ao medo a escuridão da escravidão
dos fetiches e fantoches a beira da cama
sacudia as têmperas de um bravo herói com cheiro de cachimbo
erva maldita que as deixavam em transe
das túnicas sujas de sangue que ao chicote lhe fazia
gozar por longo tempo.....

POESIA DE BEY CERQUEIRA



NO AVESSO DESEJADO...


nessa queda d´água cor vermelha
espalhando dentre suas pernas descendo
feito alambique dentro de minha boca
jorrando água para encher logo essa vazante rasa
para não doer  dentro de minha boca
sobre...esse ambiente fechado
essa saliência de uma mulher levada
te deixa salientar-se quando ao percorrer
as suas pontas sem perguntar
por onde andas
você quer mais do que nunca
mais reage ao impulso das regras
encheu-se de gozo
sentiu a dor do parto
e acabei sorrindo...
brindando nesse bar sempre
no avesso tão impulsivo de nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

CHICO BUARQUE (O MEU AMOR) POESIA DE BEY CERQUEIRA




NO AVESSO DESEJADO...

nessa queda d´água cor vermelha
espalhando dentre suas pernas descendo
feito alambique dentro de minha boca
jorrando água para encher logo essa vazante rasa
para não doer  dentro de minha boca
sobre...esse ambiente fechado
essa saliência de uma mulher levada
te deixa salientar-se quando ao percorrer
as suas pontas sem perguntar
por onde andas
você quer mais do que nunca
mais reage ao impulso das regras
encheu-se de gozo
sentiu a dor do parto
e acabei sorrindo...
brindando nesse bar sempre
no avesso tão impulsivo de nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 23 de abril de 2012




AO FOGO QUE QUEIMA


dentre nossos corpos eles se engrossam
ficam eretos ao toque da pele ao toque dos dedos nervosos
molhados nesse calor e sobre um frio nos formam em rochas
profundas ao prazer que me devora
você minha fêmea amada em pleno cio
arrastando-se em meus canais
carnais cheio de seus desejos
ardentes úmidos sobre teu leito eu ardo
e grito seu nome
ao fogo que queima
nossa fome e que
sacio a ti a minha sede
apertando-a contra a minha boca

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 22 de abril de 2012

BOCA PEQUENA


boca pequena
garganta ao torpor
do extremo ....ajoelhadas
gemidos ao encantamento
venha a mim mesmo
que esteja confusa
lenta e despida
fendas abertas
desvia o meu aguar
toca meu corpo
preceito de um gozo
rocha submissa latejante
trêmulas pernas queimadas
pela luz do abajur

POESIA DE BEY CERQUEIRA

TOQUE-ME



descobre teus recônditos...
és uma mulher de canto chorado
por isso te amo tanto
viajo no teu prazer
efervescente
dentro a mim
toque-me
dispõe em mim
eu te amo assim
arranha-me
é a minha base
TE QUERO MUITO
consumida e alucinada...
TE AMO

POESIA BEY CERQUEIRA




TOQUE-ME

TOQUE-ME

descobre teus recônditos...
és uma mulher de canto chorado
por isso te amo tanto
viajo no teu prazer
efervescente
dentro a mim
toque-me
dispõe em mim
eu te amo assim
arranha-me
é a minha base
TE QUERO MUITO
consumida e alucinada...
TE AMO

POESIA BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 20 de abril de 2012

AI CAIR DA NEBLINA


nesse olhar de tesão 
cicatrizes nos ais                                
ao toque em seus
seios
amaciada amante  
arranco suas vestes
e lhe imponho 
o meu tesão...
encosto o meu avesso
invade-me 
pois estou disposta a tudo
sem limite da decência
se ponha sobre mim
cometeremos pecados
deliciosos
vamos nos amar pela paixão
e fazer loucuras
na nudez presente
invento anéis
dentre apertadas
coxas


POESIA DE BEY CERQUEIRA

CELINE DION (POESIA DE BEY CERQUEIRA)




AI CAIR DA NEBLINA

nesse olhar de tesão
cicatrizes nos ais                              
ao toque em seus
seios
amaciada amante
arranco suas vestes
e lhe imponho
o meu tesão...
encosto o meu avesso
invade-me
pois estou disposta a tudo
sem limite da decência
se ponha sobre mim
cometeremos pecados
deliciosos
vamos nos amar pela paixão
e fazer loucuras
na nudez presente
invento anéis
dentre apertadas
coxas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

DUAS FÊMEAS

já sobre movimentos galopes
duas fêmeas deitadas
uma sedenta enquanto a outra
rabisca a procura de ouro dentro
uma garganta profunda....profana  e aberta
....profana até contra o tempo envelhecida
eu mordo ao vento que sopra
batendo na pelinha película pulsa
impulsivamente
espalha-se na areia...a natureza é tangível   
quando olha nossos segredos
poros se delatam olhos se fecham
boca se abrem e se roçam banhadas
a espuma da onda que bate entre as pernas
chega arranhara até os ancestrais
brando tato sobre essa poesia errante
que chora....a dor....
da encosta a pele fina sobre músculos
que a deixa queimando

POESIA DE BEY CERQUEIRA

ENCAIXA

encaixa as ancas aperto e sugo suas trufas
enquanto se dobra galopa sente tesão
sobre o meu peso.....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 19 de abril de 2012

JÁ ESTÁ NA HORA

já está na hora de tocar o tango, um pianista por favor, na sua sensualidade, no seu encanto, a todos encanta, ela sobe em cima da mesa, daquele bar de esquina, sujo, fedorento, cheio de lama, com o cheiro de terra, ela vai dançando, com a força do piano, quebra todos os copos, garrafas, balança sua longa saia de cigana, com sua unhas imensas, vermelhas, rasga o rosto dos sem chapéus, descalços,  barbudos, suados, fedorentos, ela sorrir, sem um mínimo de escrúpulo, me fixou, estou atrás do balcão, e ao me ver no escombro, bebendo um litrão, ela se joga e eu lhe seguro aliciando-a até o seu joelho, beijando sua boca, tocando ao seu sabor, redondo, com coxas duras, levanto sua saia, as pernas ao ponto, abaixo de minha cintura sobre minha calça de linho, e olhares furiosos, de homens famintos selvagens, com exporá, me deixa sem rumo e me joga contra a parede, suja, eu lhe ponho como se ela já fizesse parte de minha vida, não me importando, com a madrugada, quando subo, sumo ao seu sonho inventado, porque eu sou uma mulher livre, e ela escrava de uma legião sem dono.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 18 de abril de 2012

MINHA ARDÊNCIA

minha ardência é funda até que eu
fique molhadinha...sou tipo planta
trepadeira que se fundi em suas fendas
em beiras ao canto abertas de
um gemido tipo sereia,,,,
alimentamos pelo seu suco com gosto
de leite em pingo desta proeza
que se chama poesia do sexo
clamo por ti até a lua cheia escuta o meu
guinar .....toda noite desejando você
rosadas âncoras que lentamente me possui
são meus desdobramento em rigor
dentro dos meus dentes...lambendo a língua
ereta te amar faz parte deste show
quente mulher de pequena menina
toma conta de dos meus dias...meu corpo
sente a força de suas trêmulas melodias
adoça-me por favor tesa fruta do meu tejo
coloca-me com febre suando de tesão
escorrendo entre meus dedos
o seu líquido cedendo em meus lábios
ao cheiro do batom ....abre-te....
pouco a pouco porque és tímida
com os meus dedos eu te aperto e
na palma de minha mão eu te amparo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 17 de abril de 2012

AME-ME

ame-me
toque-me
use-me
arranha-me
sem medo
intensa completa
encaixa-se em minhas vontades
partilhamos ser 
vulgar 
impura 
mulheres e amigas que 
se completam e se entregam 
me alimento do seu corpo                  
que mordo lentamente
te fazendo mexer
sensualmente
com fúria
entro em êxtase
e te deixo selvagem


POESIA DE BEY CERQUEIRA

AME-ME

AME-ME

ame-me toque-me
use-me arranha-me
sem medo intensa completa
encaixa-se em minhas vontades
partilhamos ser vulgar
impura mulheres e amigas que
se completam e se entregam
me alimento do seu corpo
que mordo lentamente
te fazendo mexer
sensualmente com fúria
entro em êxtase
e te deixo selvagem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 15 de abril de 2012

sábado, 14 de abril de 2012

ABAIXO

sobre a sua subordinação
minha menina mulher
branquinha e subordinada
que és tu amada e idolatrada
por mim te manipulo
entre seus anseios e
lhe mordo todinha
molhas minha boca com demasia
conduzo-a a mim
lhe finco o ereto trêmulo
dos mais ardidos entre todos
o tesão porque não cessa e
sem cessar
de ladinho coloco a cabecinha
em seus lábios carnudos
abaixo do seu umbigo

BEY CERQUEIRA




sexta-feira, 13 de abril de 2012

MARIA ERA O SEU NOME

Maria era o seu nome, nem por isso ela desabrochou-se em um campo histeria, se tornou a mais bela mulher de um lugarejo, sem becos, porém com muitos bares, e ruas sem saídas, de paredes arranhas de tantas fantasias, e promessas, na bebedeira de alguém qualquer, Maira não era mais virgem, nem era a senhora dos deuses, Maria era conhecida dos navegantes, errantes, sem rumos, viajantes sem beiras, mais Maria um dia adormeceu-se e sem nada para vestir, banhou-se num lago frio, e congelou-se se tornando princesa.


POESIA DE BEY CERQUEIRA

AVES

aves
sabida 
avental 
santa misericórdia
como os dedos se esfregam 
correm sobre choques 
se afundam e se dobram 
hora a virgem 
a turva boca esquina rústica
côa sobre minha voz 
a seguir uma rouquidão 
em meus ouvidos
sexo
orgasmo
galhos amparados
coxas roxas 
mordidas 
toma meu centro logo
vai mulher.....já que tu quês 


BEY CERQUEIRA

É DELICIOSO

é delicioso demais ter você
nesses dias nubloso sentir seu
cheiro cheios de manias abertura
dentro sai o vinho tinto mais gostoso
que já tive o prazer do paladar da saborear
eu sugo com uma vontade impressionante
e me delicio no apreciar
sobre uma moça mulher que sangra

BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 12 de abril de 2012

QUERO O SILÊNCIO

quero o silêncio entre nós duas
na maestria do inverso escondidinhas
aprumo você e te coloco no meu encanto
seguro sua cintura aperto o meu cinto....
você sente feito louca e me dá mordidinhas
seios quentes em minhas costas
somos a própria cumplicidade
tocadas molhadas pelo desejo da madrugada
desvairada sobre nossas entranhas
num vai e vem sem anunciar ainda o amanhecer
um pequeno vento a ereção é inevitável
vai gozar abertamente como uma queda
de cachoeira....
nas encostas serve a cadeira
tato das mãos
dedos lambuzados mostrados
que toca um clássico de liberdade
a língua passa mordo meus seios
sobre fendas endurecidas ao espelho
reflexos densas cheia de tesão
soltas ao fundo somos duas mulheres
que se golpeiam no descer e subir
apertando o nosso sexo endurecido
e lá fora o amanhecer nos abençoando

BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A MARE TÁ BRAVA

a onda tá alta
a maré tá brava
violenta
ficamos extremamente
excitadas
mergulhamos depressa e
nossas mãos se tocam
te aliso nos alisamos
ninguém vê 
chegamos mais para o fundo
e nos beijamos abaixo
arranhamos nossas peles
lhe pego pela cintura e lhe enrosco
no vai e vem das ondas as pernas
nossas pernas tremem...e engole o gozo
nas entradas cruas sem vestes
seios rosas pequeninos durinhos
feito para minha boca....água salgada
limitemos a nadar....sobre esse andar
dos quais suas pernas fechadas
meus dedos cravados
perseguindo o seu corpo a golpe
seus pontos mais deliciosos
e seu olhar de menina eram
pedinte....desalinhado
mais eu percebi e lhe dei
o que querias.....

BEY CERQUEIRA

A SUA LEALDADE

a sua lealdade está numa insensatez de loucura, a quem da cama ao dinheiro, do lado lhe dá mais, sua impostura é encurvada por um passado da qual eu me encurvo de um tesão amaldiçoado, ao redor dos que lhe confiam, sua infidelidade é entre os dentes, lhe rasga o peito e lhe deixa posta a uma nudez enlouquecida, sobre a frieza de ombros e espaços vulgares, das quais os que sabem aproveitar, lhe arranca a sua raiz e lhe chama de puta, eu distingo a sua posaria, numa enlouquecia consciente de uma mulher atormentada, vulgar, adormecida, já lhe bebi até o bagaço e comi porque foi o que me deixaram, seca, tive que me embriagar e hoje esqueço o seu nome.....o que tem dentro das coxas, que rasguei, quando estava molhada te lambi é imperdoável, a maré da volta, o vento leva, perseguido por um coração, menstruado....

BEY CERQUEIRA

A SUA LEALDADE

a sua lealdade está numa insensatez de loucura, a quem da cama ao dinheiro, do lado lhe dá mais, sua impostura é encurvada por um passado da qual eu me encurvo de um tesão amaldiçoado, ao redor dos que lhe confiam, sua infidelidade é entre os dentes, lhe rasga o peito e lhe deixa posta a uma nudez enlouquecida, sobre a frieza de ombros e espaços vulgares, das quais os que sabem aproveitar, lhe arranca a sua raiz e lhe chama de puta, eu distingo a sua posaria, numa enlouquecia consciente de uma mulher atormentada, vulgar, adormecida, já lhe bebi até o bagaço e comi porque foi o que me deixaram, seca, tive que me embriagar e hoje esqueço o seu nome.....o que tem dentro das coxas, que rasguei, quando estava molhada te lambi é imperdoável, a maré da volta, o vento leva, perseguido por um coração, menstruado....

BEY CERQUEIRA

terça-feira, 10 de abril de 2012

NO EIXO EXATO

no eixo exato
nossos membros
estão colados
dominados             
uma pela outra
exalando
seu cheiro
as minhas
entradas
se abrem
transa
molhada
exposta
eu olho
de lado
deliciando
desmonto de
tesão
toco-me

POESIA DE BEY CERQUEIRA