já sobre movimentos galopes
duas fêmeas deitadas
uma sedenta enquanto a outra
rabisca a procura de ouro dentro
uma garganta profunda....profana e aberta
....profana até contra o tempo envelhecida
eu mordo ao vento que sopra
batendo na pelinha película pulsa
impulsivamente
espalha-se na areia...a natureza é tangível
quando olha nossos segredos
poros se delatam olhos se fecham
boca se abrem e se roçam banhadas
a espuma da onda que bate entre as pernas
chega arranhara até os ancestrais
brando tato sobre essa poesia errante
que chora....a dor....
da encosta a pele fina sobre músculos
que a deixa queimando
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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