quinta-feira, 31 de maio de 2012

QUE NOS REGA


que nos rega....ao gozo nos molha....
ao inchaço das mãos que nos toca
nos atritos da pele que roçamos
perfeito encaixe
nada detém nossa fúria
ficamos até deselegantes
arranhando as paredes camas armários
assoalhos e nesse guincho do eixo
a lua nos cobre refletimos ao espelho

POESIA DE BEY CERQUEIRA

NÓS DUAS


nossos lábios mal cortados no encaixe
machuca e sobre as inflamações
nossas entradas ferve pobre madrugada que
deixa marcas unhadas dentadas no bico do meu
seio que sangra quando passo a língua
culpa dos nossos fetiches preciosos
bebe sobre um cálice caverna banha de sangue
férteis alucinógenas embebedamos em nós porque
queimo por esse tesão nesta vida e  
de outras vidas....ore por um disfarce que a luxuria  
possa nos disfarçar porque inchamos sobre atritos abertos
na película ao esculpir nossas rachaduras no mármore frio
mais temos o poema como o único testemunho deste pecado
destemido por nós duas....

POEMA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 30 de maio de 2012

TEU CENTRO


teu centro fina pele endurece ao se encaixar
em mim me entrego retorço contorno e você
se arrasta sobre meus pêlos mal cortado... 
suga meus mamilos...alimentando-se 
toca meu ventre e sobre ele pequenos pingos cai sobre
sua boca você suga....não ....por favor não....
interrompe esse momento use suas mãos e me alicia
meus pontos ficam estremecidos e duros
a cama do canto tão pequena contra a parede
cabia nós duas....estava frio....mais nossos corpos
quente pelo calor das nossas coxas que se encostavam
eu me toco para ti você me pediu...lembra
e nos apertamos ...peço que me arranha
me deixo levar pela sua boca carnuda...entre minhas entranhas
...seu olhar malicioso....suas mordidas certeiras
danço atravesso minhas pernas te encobre...
lhe sacia ao lado direito a fome da menina
que dorme e o lobo ao canto oposto
acorda com seus ancestrais alucinante.....
a razão totalmente perdida entre nós
num desejo louco quero ouvir suas devassas histórias
preciso gozar....abraça-me forte ...tampa minha boca
aperta meus cabelos beija minha nuca e
fala no meu ouvido a poesia...que parece uma valsa
fazendo estremecer o nosso pomar cheio de flores
abertas a sua semente de serpente que me enrosca

POESIA DE BEY CERQUEIRA

DEIXA EU SER


deixa eu ser uma qualquer com um copo de cerveja, nas ruelas, nas poças d´águas, eu fico buscando olhar perdido, para ser minha presa, perdida, eu quero escutar qualquer história, sentarei no seu colo, vou lhe servir a sua vontade, oferecida desmedida, destemida, a um pecado, embriagada, posso ser perdoada, procuro entre o escuro, para ser tocada, toca-me dentro do meu santuário, mais toca devagar, porque ele é belo, pequeno e macio, e que se funda a hipocrisia, porque dela eu  bebo seu mel, pois eu quero assim,  preciso assim, encantador sempre a tardinha por favor.... possua-me, depois me leva para casa....a noitinha porque todos já dormem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 29 de maio de 2012

ÍMPETO


ímpeto do meu prazer
quero o teu dedilhar
e os meus fazendo
esculturas de sedução
atreve-se as minhas vontades
que eu lhe todas que desejares
que te acalma
nesse estreito caminho
servil de nós duas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


SINTA


sinta
o desejar
vibrar e latejar
que desperta
e
aguça
faço sexo
em seus músculos
e me farto tanto
que peço
ao cansaço que me adormece
que me deixa em brasa
sobre suas coxas
que me colocas na posição
da qual eu me esfregue
a noite toda

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


SINTA

SINTA

sinta
o desejar
vibrar e latejar
que desperta
e
aguça
faço sexo
em seus músculos
e me farto tanto
que peço
ao cansaço que me adormece
que me deixa em brasa
sobre suas coxas
que me colocas na posição
da qual eu me esfregue
a noite toda

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AMOR SEXO PAIXÃO


amor....sexo...paixão...
cama vendaval chuva fina
não me detenha
porque quero tudo
quero você molhada
nua
sedenta
ardida
quente
deslumbrada
arranco seu sutiã
te toco e lhe cravo
minha testa carnuda
banhada de gozo pelo dança
do sexo avantajado ereto e posto no
lugar certo de nós duas
eu finco na fissura ao teu meio
nos depuramos e eu te faço
sobre meu corpo
que se desfaz
como fera eu lhe possuo
desenhando o seu corpo em minha língua
deixando a sua marca
dentro minhas raízes

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


IVETE ZANGALO (NUNCA AMEI ALGUÉM ASSIM) POESIA DE BEY CERQUEIRA




AMOR SEXO PAIXÃO

amor....sexo...paixão...
cama vendaval chuva fina
não me detenha
porque quero tudo
quero você molhada
nua
sedenta
ardida
quente
deslumbrada
arranco seu sutiã
te toco e lhe cravo
minha testa carnuda
banhada de gozo pelo dança
do sexo avantajado ereto e posto no
lugar certo de nós duas
eu finco na fissura ao teu meio
nos depuramos e eu te faço
sobre meu corpo
que se desfaz
como fera eu lhe possuo
desenhando o seu corpo em minha língua
deixando a sua marca
dentro minhas raízes

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A ARTE DE CLARITA


SOBRE TODOS OS MOMENTOS


e sobre todos os momentos eu sou uma
mulher devassa que se retorce e se queima
as diversas vontades sobre vinho seco e guloseimas
amêndoas de cereja e morango banhado com leite condensado
estreita as vezes passiva apertada ao dedilhar de quem a chama
estimula sempre servil aos prazeres sobre plena labareda
quando tocada no centro crucial do seu ponto G

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 27 de maio de 2012

INSANA



insana me coloco no seu corpo
desfaleço louca por esse encanto
desejos tesão me viro ao avesso
ai de mim flor aberta em cruz
que me desfalca
nesse encaixe indecente
em uma entranha que adormece
e me cansa no abismo cresce
me deixando indecente safada

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 25 de maio de 2012

SEM INTERRUPÇÃO


peca em penas confundem as chamas
fogo queima em labaredas ardidas
ímpeto são prazeres entre essas duas fêmeas
encaixa como duas perdidas ao vácuo de um campo
minado .....sobre diversas travessuras
nas marcas que se lasca em seus corpos
os caminhos são estreitos nas aberturas fechadinhas
de uma fissura rasgada de deusas que se estimulam
estímulos esses no dedão molhado de tesão
diversos fetiches que se fundem até os antigos
e rasga dentre as pernas contorcidas nos dois braços
um êxtase na caverna profunda sobre diversas explosões
a mim exploradas e a ti sugada sem interrupção

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 24 de maio de 2012

É BOM DEMAIS!!!!!!!!!!!!!!


servil de uma mulher totalmente independente
de livre-arbítrio em suas vontades
totalmente livre em seus desejos invadiu em silêncio
a busca de minhas loucuras e achou....
quebrada escapa espada um brinquedinho
vem cá não foge senta aqui nas minhas coxas
endurecidas....vem no meu colo te apertarei
arrancarei seus cabelos com os meus dentes
mordendo sua nuca a uma temperatura de mais de 40 graus
arranha seu ponto em minha testa abaixo do umbigo
desce o suor e minha língua geladinha percorre
suas diversas vírgulas até chegar poupar as suas rosas
que salta um líquido leitoso....lhe aperto contra o meu ponto
fazendo poesia obscenas você mexe ainda sobre
minhas calças que no rebolar vai aumentando o volume
e você continua mexendo ....o pano é fraco a carne mais ainda
a um suar arrombo no seu eixo a árvore carnívora mais severa
que me escapa a doçura que se fode as envergaduras
a vontade única.... vem crava no vem e vai...no vai e vem
as pernas abrem como se você fosse uma bailarina lhe arrombo
em plena dança do ventre
bem no fundo anestesia lhe aperto as ancas ...lhe coloco mais adentro
lhe finco com afinco sua boca mordendo meu ferro endurecido
molhado doido
maldita
safada
crava mais
deixa mais
rebola
uiuuuuuu! delicia......


POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 23 de maio de 2012

QUERO FICAR SÓ


nada ouço mais a não ser o meu silencio de fêmea
e fica guardado dentro do meu quarto
fantasias cheia de desejos e gozos
de um tesão profundo misterioso santificado
que escapou dentre meus dedos gelatinosos
quebra até os segredos entre duas amantes me resta
fundir-me dentre minhas pernas e
acalentar-me nas minhas fissura em chamas pedindo
o vento pois ele dura 7 dias....soprando acalentam ente
gemidos de tesões que não me deixa dormir
confundem borbulhas com leitosos escorregando
em meu corpo febril adormecido por uma
saudade dos que amam só sobre a boca em seus mamilos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 21 de maio de 2012

NÃO SE EXPLICA


não se explica momentos de ternura
quando nunca se teve .....
nem de paixão...ao interesse febril
nem tão pouco de sexo fantasias pueris
o que se explica é a embriagues do cérebro
da transa em fetiches diversos
de uma comoção incomum entre duas coisas
ao ponto transe e alucinações demências de poesias
loucas que se espancam em vida
fundem-se
até que se esgota a última gota que seca
a um sorriso extremamente feminino

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRAA


A ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE


EU SEI QUE É ASSIM


gemidos e suspiros
saltando sobre à flor da pele
no beiço quando abre .....
cútis...cutia.....arpão ....mato...espora
algema....tronco em vara de cipó
rastejante língua que passeia acima vibra
embaixo toca na ponta....e
faz a leitura por dentro com um forte abraço
embriagadas....sobre comoção gazela no cio
forte provocante pêlos que arranha meu rosto
minhas costas estão marcadas.....és tu
maldita .....que transa comigo depois que dorme

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA

MULHER QUE NÃO ME DEIXA DORMIR


mulher que não me deixa dormir
toda a madrugada ela me pensa me acorda
a um sopro ao som  da harpa até ao soneto
do cântico dos anjos.....aos pobres que dormem na rua
dos que não conhecem fantasias...e que se masturbam
renasce sobre a pele em cinza provérbios....bíblicos
falseados em colchetes ...porque ouço a sua carne tremer
numa cama fria....só compondo suas melodias
seus encantos morre consigo mesmo ela dorme
invadi as paredes e atravessa sangue quente roça
seus próprios demônios dentro de sua vida
depois vai comer frutas...lava as louças e procura o
sino que toca exilada
ereta de bruço espanca as suas partes íntimas .....
até sangrar ....pensando como uma mulher que chora
sozinha.....nada ouço do seu lamentar que é inevitável
porque faz parte de sua hipocrisia aperta as pernas
para esconder o que sente....eu sou hermafrodita das mentes
em busca do gozo pleno diversos jeitos e
aos invejosos que me acusa de ser quem eu sou
pega e senta ao violão selo se aperta numa cadeira
esconde debaixo da cama....e chama pela mãe
entre suas têmperas quer arde ao esconder-se sobre a sombra
de uma mulher qualquer....
o que nos teus braços queriam ter
sobre um silêncio quebrado

POESIA DE BEY CERQUEIRA

AQUELA MULHER

aquela mulher que passava
que os meus olhinho olhava
me retribuiu sobre um encanto
amaldiçoado de feitiços....ao seu
vestido longo....seus seios robustos
sobre aquele encantamento ela cedia
se entregava sobre as longas batidas
das ondas mais forte pois o mar sentia
e o cheiro se misturava a por de um sol
quente....a saída da lua cheia
mulheres no cio ...molhava as pontas
dos pés embriagadas despidas sobre uma
delicadeza de amantes mente
a uma carência de amor sexo e amizade
lentamente se colocava sobre mim
com uma força da sede de sentir-se mulher

Bey cerqueira

A ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE



domingo, 20 de maio de 2012

ESCREVO


tuas mãos desenha meus tesões
o meu corpo que gela e queima
alinha no ninho entre teus lábios carnudos
sobre diversos caminhos pelos teus apertos
abraços seios latentes menina
como alguém ousará aos meus
desejos doentes....desprovidos do nada
que junto aos teus me faz ser...amante
eras pensantes passado justos envolvo
ao teu calor que sinto em uma noite muito fria
rasgando meu ventre nesse inverno que sopra
sobre as minhas fontes....latentes

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE MARTA BONFIM


sábado, 19 de maio de 2012

GOZEI


gozei feito louca
fiquei inchada
tensa trêmula
e tendo alucinações
incalculável
sobre esse olhar....
maliciosamente
com esse olhar ...
muda invadi meus atalhos
me confessei lá dentro
ao meu toque
sobre meu olhar

POESIA DE BEY CERQUEIRA

UM DIA QUEM SABE EU CHEGO LÁ NÉ



SEX MAGIC (POESIA DE BEY CERQUEIRA)




SEX MAGIC

deitam-se uma sobre a outra
e depois se depuram
se deliciam a só num mágico
profano pedido serenamente
são duas mulheres
ferinas
que se ferem as unhas são cortantes
beijam-se aonde esconde
a língua queima
no oposto que flama
a troca dos lados
despertando desejos
alucinógenos extasiantes

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE



sexta-feira, 18 de maio de 2012

INVADE

invade meu silêncio....de mansinho
fundem nossos corpos em mentes doentes
cheia de desejos de amantes sobre um
tesão que cai ao chão cheios de êxtase
as línguas...em fantasias loucas ao
toque do tejo teso da película que treme
a pele que cola sobre o meu eu
o breu de nossas fechadas ousadas
de pernas

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE MARA


quinta-feira, 17 de maio de 2012

ASSIM


atiça
ouriça
mergulha
oferece
nessa
entrega
esfrega
sórdida
eufórica
neura
rodeia
acaricie
fogo
queima
quente
figo
doce
maça
meio
cortada
mordo
disfarça
possuo
arde.
querer
contorce
vire
toque
retorce
aqui
estou

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA



quarta-feira, 16 de maio de 2012

A ARTE DE MOACIR


ETERNO LAÇO

ETERNO LAÇO 

Meu presente sem laço 
Meu presente a cada momento
Meu instante supremo, sereno
Meu laço apertado eterno abraço
Laço afetivo, presente mágico

Meu amor
è este o nosso laço
Em tantas  vidas resgatando ...
Minha saudade
Você dá um laço nas minhas angus-
tias

Consegue  num  sorriso... 
Me resgatar das  trsitezas
Me  perdoa a loucura, me perdoa o
ciúme
Meu presente, passado  futuro


Coisa que não se mede, coisa  dos
apaixonados
Deus,não leva em concideraração os
desmandos
Os apaixonados, são   terroristas
de si mesmos

Só a poesia, compreende e perdoa
Te amo Bey,amo demais
Sou teu presente embrulhado em datas
e planos
Somos um, eterno, encontro marcado
Te amo tanto e a tanto meu laco....
eterno minha lapidação
Meu casulo minha rainha

Sulla Fagundes

SADICAMENTE



Sadicamente uma mulher, uma menina, até uma senhora, sem raça, sem nome, a não ser LIBERTINA, nunca assinaram sua certeira, corria sempre a sua liberdade, caia nas mais terríveis armadilhas, escrava da sua própria tortura, sem escolha, nasceu do ventre, da DAMA do dono de bota espora, lhe despojou-se aos bichos, fedidos, barbudos, sou simplesmente efêmera de uma mordomia, que pagava limpando o assoalho, com as mãos feridas, fêmea esquiva a um olhar de menina, sozinha, até  sem cicatrizes até então, com o tempo queimado o corpo pendurado ao tronco, amarrada, sem poder dizer uma palavras,  chicote lombo, amaciada pelo cassetete quando as pernas e seus seios eram acariciados, aos longos beijos, diversos gritos de ausência, de dores, ali na mata do coelho, a marca da sombra do seu senhor, na árvore que a ajudava em suas raízes, a recompor a dor dos arranhões em seu peito.

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

ENTREGAS


entregues...sexo pulsante
sexo galopante...sexo do erro da errante
sexo das empurradas encurraladas
das noites mal dormidas desperdiçadas
no criado mudo enroscando até o sangue
chegar a boca....sujar o lençol de uma cama de palha
acima do seu joelho abaixo mordo sem perdão
minha língua já faz parte da sua história sem eira sem beira
ponta ereta assim eu também marco meu território
curar suas feridas cicatrizes em meus desejos
abertos pelo tempo dos abraços perdidos nas suas esquinas
procurei lhe dar o calor do corpo a flama que queima
na cama lhe dei aquele abraço ao sal que cura
nessa abertura enorme lhe deixada pela vida
vou deixando minhas marcas devaneio
faminta e febril
ousar-se de mim apenas por prazer
usei você para gozar sobre um banquete
convida-me porque sente minha pele trêmula
sobre sua pele deixa-me bandida  
atrevida selvagem ....arrancaste de mim
para que eu não machuque as minhas entradas  

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 15 de maio de 2012

NÃO ME PROCURE MAIS


seus apelos de costa eu pasmo
fome da virgem que tremia
ao ser tocada
de madrugada
todas
as despedidas
na busca
buscava brutamente
a sua delicadeza
diante tantas facetas
eu ainda tentava
aconchegar-me
banhar com o mel
ao teu olhar de desprezo
acima dos meus próprios medos
eu sabia todo instante
mais você não me deixava
ir
e dentro da minha insensatez
marcamos
 nossos
prazeres
com covardia
e rimos da própria sorte
abafadas jogamos todos os
sonhos fora....salivas secas
suores talhos de remorsos
constante numa cama
abaixo ventre
me envergonho
de ter te amado tanto 
mudas sobre a quentura
do cigarro que queima
esfregamos nossas peles e
eu vou embora

POESIA BEY CERQUEIRA

UM DIA EU CHEGOU LÁ


INSENSATEZ TOM JOBOM (POESIA DE BEY CERQUEIRA)




NÃO ME PROCURE MAIS

seus apelos de costa eu pasmo
fome da virgem que tremia
ao ser tocada
de madrugada
todas
as despedidas
na busca
buscava brutamente
a sua delicadeza
diante tantas facetas
eu ainda tentava
aconchegar-me
banhar com o mel
ao teu olhar de desprezo
acima dos meus próprios medos
eu sabia todo instante
mais você não me deixava
ir
e dentro da minha insensatez
marcamos
 nossos
prazeres
com covardia
e rimos da própria sorte
abafadas jogamos todos os
sonhos fora....salivas secas
suores talhos de remorsos
constante numa cama
abaixo ventre
me envergonho
de ter te amado tanto 
mudas sobre a quentura
do cigarro que queima
esfregamos nossas peles e
eu vou embora

POESIA BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

QUEM SABE SABE



A ARTE DE QUEM SABE


SERÁ A ULTIMA VEZ


a falta do acreditar em si mesmo
expande a terceiros como um raio que corta
as pequenas peles que tocadas eretas
explodem entre nossos pequenos pontos 
sobre uma imensa demência da loucura 
passageira que dobra as curvas dos eiras
e mata ao vento que sopra os ais ....
pegadas travadas em brigas contínuas....
sete dias é o nosso tempo aonde eu escondo  
os seus ciúmes....tempo que sentimos que seria
eterno todo esse amor e sexo....inesquecíveis ....
mais basta entrar o frio para gelarmos e  
passar pela rua do vizinho .....qualquer palavra maldita 
ou colocada sobre uma língua que tira a ardência 
de suas necessidades....a qualquer expressão
do verdadeiro gozo na boca aberta...amarga 
a separação já não é mais surpresa será apenas a última
vem como um tombo e deixa em mim mais uma marca  
eu sou romântica....sensível....amo amar você....me enlouquece
respeito o seu corpo respeita minha loucura
a sua mente.....as suas estradas.......mais amo
a mim primeiro 
cheia de conjuntos que me tranco me calo
trancados a sete chaves...não sei aonde as coloquei
perdi até a vergonha na cara....mais quando entre minhas pernas
meu molhar me desce....prefiro de agora para frente
fazer sexo comigo.....


POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 12 de maio de 2012

EU NO MEU AVESSO


eu sou um avesso das quatro temperaturas do ano
eu só preciso saber que você existe
sobre meus momentos pacíficos ou não
o meu sangue é teu em todas as estações
TE AMO
no inverno eu fuço suas mantas e chego até as suas raízes
já na primavera me abro sem segredos
no verão eu viro o horizonte do mar até chegar as tuas estradas
e as quatros em uma só ...desenha
nossos suores e lutas....quando cravamos
diante a distância.... que não nos deixa só
apenas mansa ao arder de tuas entranhas
no leve vento de outono.

POESIA BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 11 de maio de 2012

SEM QUERER


sem querer vou me chegando perto de você
depois de um dia de trabalho
nossos corpos estão quentes...tomamos banho juntas
fazemos diversas brincadeiras até de gente grande
rimos
choramos
contamos contos
fazemos poesias
imaginamos coisas e nos completamos em nós
nosso segredo é a temperatura do que se pega fogo
e logo coxas mãos dedos línguas olhares se entrelaçam
ficamos numa sacanagem deliciosa tão gostosa
que vara a noite entra a madrugada toca o telefone
o celular e nem percebemos nada.....
não nos importamos com nada...a não ser em nos satisfazer
e ao meio dia com o sol rachando sobre nossa pele suada
levantamos queimando de desejos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA



A ARTE DE BY MOACIR


SEU OLHAR DE FÊMEA


seu olhar de fêmea dilacerando minhas diretrizes
esse seu andar de serpente me fazendo meretriz
me dando rasteira em meu próprio ventre aberto
molhado ai eu cravo em sua boca o que de mim sai
grão da majestade que alenta atenta ao frio ao quente
levantas suas túnicas e que bela calcinha vermelha
em seus poentes você toa nessa longa estrada
meu carro em alta velocidade atravessa suas envergaduras
e se enverga a beira de um gozo eterno
e és tu então na pele que no suor do caminho
lambuzando o corpo ninho ao que nina em meus braços
em alta velocidade

POESIA DE BEY CERQUEIRA

GEMINA EM MIM


germina as suas escolhas por favor e 
a sua fruta do pecado deixa sempre dentro
encostadinha nas minhas....feito conchas
em cúpulas que abrem aos lábios ao ser mordido
absorvo tuas pélvicas ao acaso mordo  meus
seios e tu sorri....são tantos fetiches
entre nossos hábitos é só olhar nossos dedos
a palma de nossas mãos....
escondendo sobre um labirinto de água fresca
cremosa e límpida....minha língua suga as suas veias
entra invadindo até a sua alma e deixando a minha
pulsante na vulva das catedrais de minhas entranhas
sobre teu olhar atento....e apaixonante

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 10 de maio de 2012

MULHER QUE EU AMO


tua cor de jambo teu gosto de morango
seus absintos que me faz sangrar no embolar
me deixa ardida no silenciar da madrugada quando
nossas coxas em demasia se dobram se tocam
de bruço uma mulher ao meu encanto fazendo
navegar entre seus dedos as minhas poesias
fico posta e atordoada por essas chamas fervente
dentro de mim e me viro selvagem arredada
feito um cavalo puro sangue correndo no campo
louco desvairadamente atrás lhe pondo deitada
e lhe crava ao rego manso o sexo endurecido
as escolhas nesse seu palacete de fortunas e frutas
legumes e água fresca das quais até me embriago
a vinho tinto do teu lado em teu leito lhe tiro o manto
da vergonha e em cada gemido delicioso
fico mais sem vergonha mesmo e é isso que em deixa
sobre penas pesadas e que se dane a humanidade
com seus preconceitos....porque te quero mais do que quis ontem
e te quererei amanhã mais do que te quero hoje
você é o meu lapidar quando posta estou acima do seu lombo
e lhe beijando a nuca a boca e lhe dando um tapinha você pede
crava-me meus cascos eretos e logo em seguida
encurtando as rugas que a suade de ti me deixou.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE SHEILA





quarta-feira, 9 de maio de 2012

SAPECA MULHER


sapeca mulher em mim e me faz gemer
quando serena rebola gostoso em cima da testa
eu lhe pego pelas costas lhe faço ficar brava
me deixa sombria invocada sentindo a geada cair
me molha o short jeans e me tira a blusa com seus dentes
sinto a invasão de suas cortesias e minhas pernas se fecham
no balance da canoa nessa súbita erosão sobre uma mulher que
apenas dizia amém...

POESIA DE BEY CERQUEIRA

Um dia farei um soneto


Nada rejeito, num proveito
Amar,sonhar, saudades em branco
e preto
Soneto cortado, num pré texto
Sentir quebrado, na queda de mal jeito

Mais ânsias, por mil, aventuras
Relatando mais agruras
Inflar mais dores entre amarguras
Inverter as lágrimas em fagulhas

Deitar na cama, sem amar, sem formosura
Do mal feito, remediando, nas fases escuras
Tratando as marcas, no leito, em ataduras

Me recordar, impactada, nos espelhos
Contar as rugas, enquanto me sustenta os
joelhos
Caminhar, devagar,acomodada envelheço
Enganar, as estrelas e o sentir, na estreia
Dizer que a madrugada e a mais vil quimera

SULLA FAGUNDES

A ARTE DE SHEILA



A ARTE DE SHEILA