seu olhar de fêmea dilacerando minhas diretrizes
esse seu andar de serpente me fazendo meretriz
me dando rasteira em meu próprio ventre aberto
molhado ai eu cravo em sua boca o que de mim sai
grão da majestade que alenta atenta ao frio ao quente
levantas suas túnicas e que bela calcinha vermelha
em seus poentes você toa nessa longa estrada
meu carro em alta velocidade atravessa suas envergaduras
e se enverga a beira de um gozo eterno
e és tu então na pele que no suor do caminho
lambuzando o corpo ninho ao que nina em meus braços
em alta velocidade
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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