tua cor de jambo teu gosto de morango
seus absintos que me faz sangrar no embolar
me deixa ardida no silenciar da madrugada quando
nossas coxas em demasia se dobram se tocam
de bruço uma mulher ao meu encanto fazendo
navegar entre seus dedos as minhas poesias
fico posta e atordoada por essas chamas fervente
dentro de mim e me viro selvagem arredada
feito um cavalo puro sangue correndo no campo
louco desvairadamente atrás lhe pondo deitada
e lhe crava ao rego manso o sexo endurecido
as escolhas nesse seu palacete de fortunas e frutas
legumes e água fresca das quais até me embriago
a vinho tinto do teu lado em teu leito lhe tiro o manto
da vergonha e em cada gemido delicioso
fico mais sem vergonha mesmo e é isso que em deixa
sobre penas pesadas e que se dane a humanidade
com seus preconceitos....porque te quero mais do que quis ontem
e te quererei amanhã mais do que te quero hoje
você é o meu lapidar quando posta estou acima do seu lombo
e lhe beijando a nuca a boca e lhe dando um tapinha você
pede
crava-me meus cascos eretos e logo em seguida
encurtando as rugas que a suade de ti me deixou.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
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