quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EU TE VIRO NO AVESSO

Eu te viro no avesso e
Você pede para eu dizer
Aonde eu quero lhe fazer
Estremecer
Deixo-te incontida
Livre ai você me crava
Essas suas unhas grandes
Arranha-me desde abaixo dos
Meus cabelos até meus pés
Com uma força de fêmea que
Deixa-me pulsante o tempo todo
Profundamente gozada me permito
Que as flores exalam se abrem
Com as pernas abertas nos roçamos
Numa velocidade nossa e
Um novo encanto desconhecido a
Nós duas nos faz
Gemer inacabadamente até
Adormecermos uma sobre a outra

POESIA DE BEY CERQUEIRA

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