Eu sempre lembro das minhas investidas, loucuras, aonde o meu lado prostituto falava muito alto, gostava demais desse lado, ainda existe, não quero deixar que meus ais ficassem no cais, saia curta, salto alto, colocava entre minhas coxas, minha boca ressecada pelo sal da maré, logo sentia doce do néctar, risadas, muitas risadas, membros eretos, cabeça erguida, só no toque, aquele colocar de pés, dentre nossas virilhas, uma massagem gostosa, frio demais, ao lado vodka, nos embebedavam, o moço tocava o leme numa ânsia depravada, lua cheia, sobre um olhar faminto, apenas nossa nudez, não desperdiçamos o tempo, não podia, que bravo rapaz, encostou-se ao leme, abaixou-se, passou a mão na água gelada, continuou olhando, com aquela barba bem feita, olhos verdes, abaixou a cabeça, banhou-se nas ondas, voltou, apenas para levarmos para casa.
TEXTO POEMA DE BEY CERQUEIRA
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