quarta-feira, 31 de julho de 2013

QUANDO EM MIM

Quanto a mim andando descalça
pela chuva forte que molha minhas
calças entrando em minha gruta 
me deixando totalmente excitada 
quando as nuvens passam e o sol vem
suavemente queima exala seca minhas entradas
sinto logo o seu odor arder minhas carícias 
que se, se agitam me fazendo esconder
dentro atrás do muro rabiscado
desvairada coloco-me escondida e sem sentir
arranco minhas roupas faminta de ti, grito o teu nome
me curvo pela dor que minhas coxas fecham
em meus porquês derrama sobre o chão de lama
devido a sua covardia em não me querer 
queima minhas entranhas chora por seus segredos 
desdenhado numa folha que cai em meu rosto
corro para um lago que é muito frio 
me roço em suas encostas 
que molhadas me deixa com respostas ativa
tentadoras propostas urgentemente 
arranhando o meu corpo para apagar  
arrancar das minhas raízes boca os seus instintos 
afogando-os bem fundo do meu vazio

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 30 de julho de 2013

NA POLTRONA

Na poltrona que fica logo na frente do nosso quarto, eu estava deitada, espiando, pensando que ela não estava percebendo, sábia mulher, imprudente nas suas envergadura, que me faz de boba, curvava-se, arrastando pelo sofá, abrindo o shortinho postando suas saliências, de baixo para cima, enquanto por cima do meu jeans, esfregava-o, levantei num movimento brusco, mais leve porque não queria machucá-la, peguei ela no coito, rasgando aquela blusa de ceda, colada, com gosto de guardada, que eu comprei na esquina, não muito cara, para facilitar, esses momentos, loucos, varados de paixões, sobressalto sai da cama correndo até a fêmea já sobre o  braço do sofá, joguei-me como fera, currando suas frontes, de leve no início, depois ela pedia mais, a algemei com bravura, embolamos por ali mesmo, ao olhar de um expectador que se tocava urrando por sentir dor, por não gozar, pedindo clemência, aos nossos risos, porque ela cheia da doçura feminina, enquanto eu sobre músculos crescidos, ombros endurecidos, dentre o esfregar de suas coxas....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 29 de julho de 2013

AFRONTA-ME

Afronta-me apronta sobre minhas aberturas
Pequenas, venha para cama, amedronta-me
Com seus dedos grossos 
Ame-me de fato, me deixa cheia de tesão
Põe-se se dispõe a minha Língua ferina, 
Quente venenosa vai te desacordar
Trafegando entre o dia e a noite
Espreguiça cheiro do peixe do mar
Até aonde não podemos alcançar 
Tome muito cuidado comigo  .....
Venha nua logo de uma vez
Deita aqui não me deixa sentir 
Tanta saudade de suas investidas
De fato  
Eu sou capaz de me envergonhar
Lembrando-te no encanto soberano
De uma vulgar meretriz arrombada sem
Pudor numa estrada qualquer da vida
Em alta velocidade....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 28 de julho de 2013

QUANDO

quando ler minhas mãos
você viu que existe sempre 
uma outra mulher
desde então não me sinto
sem sentir imensas carícias 
toques curvados profundos 
acima de um corpo que não tem 
sinal vermelho....avança sempre 
na calada da noite em um 
quarto fechado meia lua 
sobre seus dedos 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 27 de julho de 2013

LEVANTOU

levantou o traseiro robusta 
numa minúscula terapia em meu
instante 
arrancou a roupa fazendo eu lidar 
com a minha natureza abaixo 
lírios cintilantes rodopiava-me 
ágil mulher 
banhada pelo cio bem suspensa
por mim aniquilada 
ao meu êxtase robusto
essa jovem senhora 
devastou-me  e
serenamente por esses anos todos
tento descobrir o seu nome
sinto nas envergaduras 
ao me machucar curvada 
a vejo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

ENCANTO

encanto
eu vejo 
em suas unhas
vem me arranhar
em seu semblante 
sobre mim em mil mulheres
tu és única exclusivamente
amada 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


sexta-feira, 26 de julho de 2013

ENTRE BASTÕES

Entre bastões murmuram assanhadas mulheres, muitas bêbadas, deitadas de conchas, açoitadas, arruinadas para qualquer instante de alguém, são varões da madrugada, embriagados, cheirando fumaça, o que se deixa em casa, dormindo, por não dar a eles a sua selvageria, também são mocinhos procurando perder seus rumores, na cavalgada inocente ainda, cheios de carícias carentes, entre mãos, beijos doce, uma fala mansa, cheia de malandragem, até mesmo sem sentido, é o suficiente na manobra ágil de uma mulher, que apenas quer gozar, sem sentir dor.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 25 de julho de 2013

AJOELHOU-SE

ajoelhou-se
esse moço
segurando um taco
jogando sinuca 
abaixo da cintura
umedecido
em busca da bola da vez
surge uma língua
uma voz cantando
aguçada
tom grave mãos
doce
robusta
seios por amamentar
vermelhou
os lábios da moça 
virgem sobre um feitiço
num prato de salada mista

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 24 de julho de 2013

BEBO DENTRO DO SEU CÁLICE

bebo dentro do seu cálice
um vinho com gosto de sangue
vou aos poucos te mordendo 
você agarra os travesseiros
as estantes os espelhos
aperta arrastando-se sobre o
lençol na beira do sofá até a cama 
desarrumada desde ontem
range os dentes para não dar
sinais do êxtase que aflora 
nesse duelo de duas senhoras
meus instintos apurados te golpeia
arranca suas roupas 
te saqueia depuradora prendo suas pernas
bem devagar lhe encosto
obscena sempre numa estratégia 
dominadora do macho metade
os instantes nos ais são tantos que
inevitável haverá o acoito com minha língua
sem piedade te ajoelho no seu gesto positivo
com a cabeça.....num minúsculo ponto 
te acerto em cheio....

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

terça-feira, 23 de julho de 2013

VOCÊ NÃO TEM IDÉIA

Olha você não tem ideia, do quanto eu preciso gozar, o quando eu vou me sentir bem em te abraçar fortemente, tampa a minha boca porque eu vou urrar fazendo que o mundo todo, escuta o meu brando encanto da força que em meu peito, explode, nesse momento tão íntimo, belo, 
Natural, ficará em êxtase sobre esse homem alucinado, que se arrasta por você, há anos atormentado, faz estremecer seus músculos, pulsa suas virilhas cheia de pelo, que enrosca em sua serpente, mordida a maçã aberta, e sobre uma fome aparece um lindo arbusto bem grosso, um menino de olhos azuis, cabelos negros, que lhe coloca no topo do pau de sebo, para apreciar a beleza de suas aberturas, deitado ao chão vendo você sumir se arrastando, apertando as coxas, molhando sua intimidade, para não deslizar, coxas duras, devido a lida do dia-dia, pois é uma fêmea forte no seu semblante marcado, entretanto fraca quando se abre, vindo a minha semente, salada de frutas exóticas, e se enrosca, levemente sem erro, entre duas mulheres, que no meio bem abusada, salienta no homem, o desejo feminino.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 22 de julho de 2013

FÊMEA

fêmea amada lasciva 
gostoso o seu corpo
pontiagudo que sugo
pulsa desejada
seus gemidos me faz 
pulsar
sentir o um zelar penetrando 
seu aroma quando estás no cio
acompanha me debruço em mim
tesa no choque de meus segredos
nas entranhas películas febris 
guardarei em mim nossas sensações 
fruta lavada doce mel que 
seca minha boca queima minhas coxas
dispõe e vem logo se 
deitar comigo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 21 de julho de 2013

QUE NADA

Que nada depois esquecemos
Toque-me na surpresa no quebrar
Do sol
Tremores nos acertam
Sorrimos navegamos
Na hora próxima do anoitecer
Você se perfuma se lava 
Me encanta  
Sobre minhas águas
Não precisamos dormir
Amanhecemos sobre nossos
Sonhos 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 20 de julho de 2013

ENTRA E SAI

Entra e sai fortemente
Investiga-me profundamente
Domina-me 
Senti o meu silêncio
A minha respiração
Encontra em meu corpo
A sua ausência
Eterna num faro de mato
Selvagem 
Latente seiva que eu sugo 
Fruta do meu pecado
Arde como pimenta entre os meus dentes
Que crava 
Seja sempre o meu calor amado
Aonde eu possa sentir a sua doçura
Cremosa 
Das suas partes íntimas 
Infinitamente
Inclinadas aos meus instintos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE




sexta-feira, 19 de julho de 2013

QUANDO CHEGAR

Quando chegar entra sem bater, estarei no bar, no fundo da casa, sentada espiando o estreito do seu andar, de dama, elegante, sobre um salto alto, sobre uma fina camiseta de cetim,, cor preta, lhe dou um drink, para relaxar, você me penetra com um olhar, contendo uma fúria  que só uma mulher, pode ter quando o tesão lhe toma a fonte, desejável, e eu a olho, trêmula, ofegante, boca doce do licor, acaricio suas costas, sinto seus impulsos instintos bravos tocar aos meus, te coloco sobre minhas coxas, no fundo a luz reflete na parede, feito um quadro, no navegar do balançar, a luz quase apagada, chora, entre nossas pernas exala o ardor, sem dor, de uma primavera, porque o tempo pula a estação, tu és tocada, rodeada pelas pontas. Enquanto tuas curvas mergulham sobre meu corpo quente, a cada toque esse fogo que vibra, um suar sem queixas, abrindo no quintal no soar de cada gemido, fortemente nutrida, uma flor, outra flor, mais flores, até o cansaço do cheiro nos fazer dormir sobre posta uma na outra.....


POESIA DE BEY CERQUEIRA

VÍDEO POEMA BEY CERQUEIRA




USUFRUI

Usufrui de minhas carícias
Não precisa de dor de mim
Abusa pode abusar sinta-se
Em casa venha se assanhar 
Em todo o meu corpo encher 
O seu inclinado de um tesão
Imenso fazendo em brasa 
Nossas poesias eróticas 
Caio de boca adormece mulher
Em mim me deixa enlouquecê-la
Dentro de uma ternura com cheiro
De mel contorcer no seu rebolado
Uma língua até ferina cheia de 
Vontades com um fulgor acordando
A bela adormecida

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 18 de julho de 2013

VEM A MIM

Vem a mim com toda a sua sensualidade
Não me deixa sem a ânsia de possuí-la
Na sua sexualidade e fortemente
Rodeia-la com meus vários pontos
No seu ponto os meus pequenos dedos
Mágicos lhe faz aquecer acender as minhas
Entranhas ardentes pelo fogo
Nesse corpo que é teu profundo 
Nessa gruta que você me deixa te amar
Quando me vira do avesso me tira os sentidos
Cobrindo-me com seu corpo de mulher
Árida perfeita contra ao meu insaciável

POESIA DE BEY CERQUEIRA 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

AH! SE EU PUDESSE

Ah! Se eu pudesse me aquecer
Enlouquecer-te nas noites frias 
Debaixo de nossas cobertas aderidas
Entre nossas pernas que não se separam
Cobrindo-te de beijos maliciosos 
Agarrando colocando você no meu peito
Quente tocando delicadamente vendo o
Seu semblante adormecer em meus abraços
Safados
E pela manhã como o fogo não se apaga
Esse calor alastrado dentre minhas roupas
Ou diante minha nudez na fresta que sai 
Por todo o meu corpo
No qual você sempre disse apaixonadamente
Que delicia!
Apalpando-a intensamente e novamente 
Fazendo sua flor abrir se revelando a mim
O seu segredo molhando com seu cheiro
É por onde eu escorrego e lhe conto
Os meus....

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 15 de julho de 2013

EU TE AMO

Eu te amo. Permita te mostrar isso
Deita comigo entre o cós das calças
Joguei-te enrolada sobre meus braços
Poltrona nos ampara eu faminta de ti
Não vou te machucar
Curva-se de leve dentre a minha ternura
Tome-me com tua uma eterna
Enamorada como a lua que sede o lugar
De manhã ao sol, mesmo que ele esteja.
Escondido entre nuvens 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 14 de julho de 2013

OLHA

Olha presta muita atenção
Eu quero você como nunca
Quero lembrar-te do quanto
Eu fui e te fiz realizada
Fomos mergulhadas do pescoço
Aos pés sem puritanismo
Somos única aqui nessa vida
As chamas que nos rodeavam a cada
Toque
Olhar
Gozo 
No cheiro da cebola
Do tirar da poeira
Nunca mais senti 
Tenta tirar as minhas marcas de você
Porque eu vou aquecer as suas em mim
E quando me deitar por ai apenas para 
Desafogar-me
Vou levá-la comigo 
Para fingir que estou bem

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 13 de julho de 2013

PRECISO

Preciso ser sua fonte límpida 
E na fronte sentir você pedir
Meu fogo 
Desejo 
Ânsias
Preciso aquecer-me dentre suas mãos
Sua ternura no meu corpo suado pelas
Chamas que me desforra as entranhas
Num mergulho profundo sem medir
Esforços 
Caindo sobre águas que jorra de suas
Verdades 
Dos seus pontos fracos cruciais 
Que eu toco beijo me lambuzo 
Com dedos joelhos nariz boca
Língua
Aonde eu já perdi até meus anéis
Sinais de nossa união febre 
Fortemente embriagada ao meu corpo
Apertando seu ombro 
Machucando minha testa 
Abaixo do meu umbigo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 12 de julho de 2013

POR FAVOR

por favor abres minhas coxas, vamos ficar aquecidas sobre horas, e horas, numa posição que seja completamente indecente, vamos ser águia sobrevoando nossas margens, jogando pedrinhas, sobre águas geladas, que nos dá sossego, deitar na areia posta a larvas, trovadas para abafar nossos gritos de dores, até o desespero tomar conta, e nos olharmos com ênfase, no êxtase, do alimento doce, que nos dá vida, nutri nossos ventres, balança nossas estruturas, e nos deixa assim; caladas, cansadas, desejando mais, que nutri nossas vidas, entre seguras pernas, num mergulho, fonte de calor, a tua flor se abre, minha boca molha, mata minha sede, bendita dentre as mulheres, porque és o meu amor, eternamente forte.

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 11 de julho de 2013

DEPOIS

Depois que foi feito
Visto-me após te engolir
Nua mordo a tua boca
Acaricio seus seios
Toco na beira das suas contas
Te mordo a boca abaixo contida
Fecha as pernas e abre-as
Te faço satisfeita me deixo em pleno
Gozo larvas aquecendo o meu corpo
Deito te coloco de costas para mim
Aperto-a no auge traços nossos alimentos
O resto sobre doce magia 
A frente apanho-te desprevenida
Arrocho suas feras películas
Ereta nas larvas das quais me aquece
Que desce sobre minhas coxas enquanto
Jorro dentro de ti fertilizando-a

POESIA DE BEY CERQUEIRA

A ARTE DE QUEM SABE FAZER ARTE



quarta-feira, 10 de julho de 2013

TÃO VIRGEM

tão virgem quanto castrada 
em tua boca me posto como muleta
penetre as gretas que te enxergam e
suga o meu suor sobre canastras
eu mordo bato o jogo ganho
o meu queimar minha língua feri
meu peito lambendo as suas lágrimas
quando rasga escuto o seu grunhir 
arromba o meu gozo
enfeita a bomba em mim 
adentre o seu veneno meu ventre
mata a minha sede com o seu gemido

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 9 de julho de 2013

NOSSOS CORPOS

nossos corpos num só golpe
soltamos feitos feras feridas
rasga meu corpo focamos louca
sem limitarmos no voo deste tempo
que rasga o nosso agora desfolhando
queima minhas formas mais íntimas
e digo
essa raça que mexe remexe meu sangue
fervilhando de dentro para fora 
arrancando do meu ponto G
desviando-o até chegar ao limite de exaustão
faremos um pacto com o tempo
bebe-me deixa 
minha voz gritar 
entre línguas que brigam e se entregam 
entre toques que troca que se apertam 
sobre nossas virilidades nesse exato momento
você me deixa totalmente entregue a você
senhora dos meus desejos

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O QUE PENSAS

Pensas que pode me censurar por ser profana, em relação quando me deito na cama, e penso em nós duas????? pensas que pode me comparar a tudo que você viveu, sem pestanejar um momento, que a escolha foi sua???? Não, não pode não senhora dos anéis de prata, rasgue seu manto sobre minhas cicatrizes, dores, e medos, que verás, que sua sombrar, encontra-se por todas elas....

Se deleitando em mim, eu te provoco, você me seduz, e se abre lentamente em vantagens, amadureceu no pé de jaquetibá, aonde enroscava enquanto eu povoava outros lugares, misturando-me a leveza de ser fiel, sobre uma natureza ímpar roçando-me pulando todos os muros, sobre uma flor de desejos aberta, que mais queres, batizando meu nome totalmente engolido exauridos por grandes paixões

POESIA DE BEY CERQUEIRA

RASGA MEU ROSTO

rasga meu rosto, com o tu poder
tua virilidade feminina já me arranca o couro
aperto seus quadris coloco-te nas 
minhas coxas meus nervos te alucina
e nesse tal de vai e vem é que minhas
mãos treme e o meu corpo fica suado
quando sugo seu leito sem lamentar 
o que você nunca deixou me escapar
seu leite sem lamentar o que nunca
você me deu, agora quero cantar-te
quero a tua calma até a sua insanidade
beijá-la lambe-la nesse derreter sobre
o calor de nossos lençóis de veludo
seu líquido que suja meus ancestrais
contando nas pontas dos meus dedos
o tempo que não passa
em mim deixando sentir o fruto daquela
moça fulana de tal sem que eu perca
a força de nossas entranhas a resposta
viro um menino que some debaixo da sua saia
derrete-me maliciosamente numa avenida
qualquer dos quais suas sementes brotaram 

POESIA DE BEY CERQUEIRA

domingo, 7 de julho de 2013

VAMOS

vamos desfalecer por igual
desfalecendo adormecemos
sobre unir nossas ardências
eu nunca vou igualar-me ao seu
desvaneio o meu tesão
amor
paixão
é muito maior quando tudo se
mistura
vamos deixar gritar o homem
que ele seja tolo ou perfeito
sei lá mais que se intenso
nos seus anseios
vamos para de amar a toa
deitar e olhar-se e não se identificar
para que possamos livremente
abusar dessa saudade

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sábado, 6 de julho de 2013

ACARICIA

acaricia meu rosto
toca-me com delicadeza
não negue o que sentis
deixa eu beijá-la como antes
intensamente
que eu possa novamente penetrar-me
no seu íntimo
lembrar o quanto você me és
ímpar
deixa-me solta para tocar seus pontos 
dos quais os meus também você conhece
morde minha boca
arranha-me toda
te quero perdida em mim
você depois vai se achar
pode acreditar sobre meu corpo
faz minhas artérias sangrar
quero renovar-me nessa realidade 
nua crua macia com a sua
volúpia sobre as minhas 
quero a sua cama e nela
não resistir as paixões
ser apenas sua novamente

POESIA DE BEY CERQUEIRA

sexta-feira, 5 de julho de 2013

SOU O QUE MAIS TE ATIÇA

Sou o que mais te atiça assume
Ver-te atiçando o meu pecar anima
Deixa-me sombria debaixo das cobertas
Minha mente viaja necessito percorrer 
A beira de um sofá para ouriçar minha
Pequenez aonde minhas mãos escorrega
Apertando os pontos do eixo nesta beira
Sapecando coçando meus orifícios 
De macho sedento de fêmea ardendo
Os dois trêmulos
Trêmula faminta engole-me a mim 
Imposta boca em seus seios 
Nua morrendo de tesão

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quinta-feira, 4 de julho de 2013

QUERO TUAS MEDIDAS

Quero tuas medidas nos desmedido 
Impulsos teu pecado descoberto
Mágica desabrochada arrombada
Pelo teu ego que lhe atormenta
Alimentei-me com seus vermes
Que cheira peixe tuas vontades
Ofereci aos febris desencantos
Tive a delicadeza de colocá-los sobre
Uma bandeja de prata velha as minhas
Roupas sujas e a minha nudez que 
Você tocou que queima minhas raízes
Envergonha minhas curvas que as
Marcas guardadas no seu eixo molhado
Não apagou...servir-me do seus disfarces
Umbreira da dança do fogo e
Sobre ele em um gole
De cerveja amarga passada

POESIA DE BEY CERQUEIRA

quarta-feira, 3 de julho de 2013

CHOPIN (TEXTO DE BEY CERQUEIRA)



GUERREIRA

que ao canto de um sofrido momento,  numa luta vencida pelo cansaço, um sopro, sumindo de leve,  nos deixa o seu encanto, que nos engrandece, ao canto chorado, sempre temos o que de ti lembrar, o seu sorriso, a sua força, o seu imenso amor a todos, tudo ficava tão simples quando você tocava, aonde você amava, o piano virava um leme e sentíamos você navegar, na humildade, bravura, BRAVO, o seu dedilhar, atrás desses momentos inexplicáveis, mágicos, que nos fazia nina.

TEXTO DE BEY CERQUEIRA

PECADOS

pecados desmentidos
mentirosa
deploráveis
aonde tu deprimida
adormecia
louca cheias de
vontades
perdida de boca a boca
inflame dilacerada
eixo nas coxas que eu
atiçava
oferecida
debochada ao bicho papão
que adormecia enquanto
eu te ninava
doente
faminta febril
desmiolada
acaricie o teu rosto
sentirás meu afago
acaricie-se suas entranhas
que sentirás o meu gozo

POESIA DE BEY CERQUEIRA

terça-feira, 2 de julho de 2013

A ARTE DE BEY CERQUEIRA


A ARTE DE BEY CERQUEIRA



MARIA BETHANIA "ESCANDALO" (POESIA DE BEY CERQUEIRA)



ESPAÇO FECHADO

Fissura
Eu não sou santa
E nem quero ser
Mais sou louca
Por ti
Encaixada
Sobre um rapaz
Santo
Ébrio sem juízo
abafa essa identidade
amante
dos cais da cidade
esconde seu rosto
bebe líquido cheira sal  leitoso
quando qualquer um no espasmo
imponho a você os meus desejos
farsante
repulsante
mais uma mulher
ativa
fosse ao gozo duplo
deita-se aos dedos patéticos
manipulada em sutis toques
despertas
se verga
seca

POESIA DE BEY CERQUEIRA

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A ARTE DE BEY CERQUEIRA






DEFINITIVAMENTE

Definitivamente tremi nas bases, quando a brasa profana, entoada a todo os dias, me fazia atrevida, atrás de uma mulher desqualificada, quando me olhava no espelho, quebrado, minha boca cansada de uma realidade ao tocar mantos, sujos, com cheiro de sangue, soberana. E tu profana, as vezes santa, ao disfarce do meu querer, deslumbrante, nessa esquina, que relata tantos segredos, dos quais eu preferia que morresse, porque ainda dói o gozo forçoso, porque ainda ficou a doença perdida, inchaço de tantas mordidas, me torna imunda da própria fraqueza, ao sugar de seios machados, e deixar-te contorcer, pedindo que me fizer alimentar-se, apertava meu pescoço porque não queria que eu deixasse de possuí-la, demasiadamente, ali mesmo, ao longe um riacho, ao som dos pássaros, que abafava seus gritos incontroláveis da minha carne sobre tu, bandidamente, te peguei nesse cabaré de vísceras que interrompe seu cálice dos mais profundos, quando adormece em meus sonhos.

POESIA DE BEY CERQUEIRA