Entre bastões murmuram assanhadas mulheres, muitas bêbadas, deitadas de conchas, açoitadas, arruinadas para qualquer instante de alguém, são varões da madrugada, embriagados, cheirando fumaça, o que se deixa em casa, dormindo, por não dar a eles a sua selvageria, também são mocinhos procurando perder seus rumores, na cavalgada inocente ainda, cheios de carícias carentes, entre mãos, beijos doce, uma fala mansa, cheia de malandragem, até mesmo sem sentido, é o suficiente na manobra ágil de uma mulher, que apenas quer gozar, sem sentir dor.
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário