sexta-feira, 19 de julho de 2013

QUANDO CHEGAR

Quando chegar entra sem bater, estarei no bar, no fundo da casa, sentada espiando o estreito do seu andar, de dama, elegante, sobre um salto alto, sobre uma fina camiseta de cetim,, cor preta, lhe dou um drink, para relaxar, você me penetra com um olhar, contendo uma fúria  que só uma mulher, pode ter quando o tesão lhe toma a fonte, desejável, e eu a olho, trêmula, ofegante, boca doce do licor, acaricio suas costas, sinto seus impulsos instintos bravos tocar aos meus, te coloco sobre minhas coxas, no fundo a luz reflete na parede, feito um quadro, no navegar do balançar, a luz quase apagada, chora, entre nossas pernas exala o ardor, sem dor, de uma primavera, porque o tempo pula a estação, tu és tocada, rodeada pelas pontas. Enquanto tuas curvas mergulham sobre meu corpo quente, a cada toque esse fogo que vibra, um suar sem queixas, abrindo no quintal no soar de cada gemido, fortemente nutrida, uma flor, outra flor, mais flores, até o cansaço do cheiro nos fazer dormir sobre posta uma na outra.....


POESIA DE BEY CERQUEIRA

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