Quando chegar entra sem bater, estarei no bar, no
fundo da casa, sentada espiando o estreito do seu andar, de dama, elegante,
sobre um salto alto, sobre uma fina camiseta de cetim,, cor preta, lhe dou um
drink, para relaxar, você me penetra com um olhar, contendo uma fúria que só uma mulher, pode ter quando o tesão
lhe toma a fonte, desejável, e eu a olho, trêmula, ofegante, boca doce do
licor, acaricio suas costas, sinto seus impulsos instintos bravos tocar aos
meus, te coloco sobre minhas coxas, no fundo a luz reflete na parede, feito um
quadro, no navegar do balançar, a luz quase apagada, chora, entre nossas pernas
exala o ardor, sem dor, de uma primavera, porque o tempo pula a estação, tu és
tocada, rodeada pelas pontas. Enquanto tuas curvas mergulham sobre meu corpo
quente, a cada toque esse fogo que vibra, um suar sem queixas, abrindo no
quintal no soar de cada gemido, fortemente nutrida, uma flor, outra flor, mais
flores, até o cansaço do cheiro nos fazer dormir sobre posta uma na outra.....
POESIA DE BEY CERQUEIRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário